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Tudo sobre o Conflito na Península Coreana (Você irá se Interessar, Principalmente se for um Sabe-Tudo)

segunda-feira, 24 de abril de 2017 |

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Resumimos a história do conflito e do programa nuclear norte-coreano e detalhamos o período militar das duas Coreias para analisar esta escalada de tensão na área.


Há várias semanas, a península da Coreia vive uma nova e perigosa escalada de tensão devido às últimas ações empreendidas por Washington e a persistência de Pionyang em continuar com seu programa nuclear.

A seguir, resumimos a história do conflito entre os EUA e a Coreia do Norte em uma parte da Ásia já conflitiva por si só, cujos países possuem um poderio militar destacado e participam de maneira direta ou indireta nos acontecimentos.

Origem do conflito

Depois de 1946, na península da Coreia, se formaram os estados divididos pelo Paralelo 38: no norte ficaram as tropas soviéticas e no sul as americanas.

As contradições entre ambos os países e seus aliados - a União Soviética e a China apoiavam a Coreia do Norte, EUA, Reino Unido e a Coreia do Sul - conduziram uma sangrenta guerra (1950-1953), na qual morreram mais de um milhão de pessoas em cada bando. Nenhuma das partes obteve êxitos territoriais ou militares importantes e a área ainda mantém a mesma divisão.

Uma mulher norte-coreana se despede de um familiar norte-coreano no complexo Monte Kumgang, Coreia do Norte.

O desenvolvimento dos dois países dessa península seguiu caminho diferentes: a Coreia do Sul tornou-se uma sociedade democrática e uma nação industrializada, enquanto que sua vizinha do norte tornou-se um dos países mais herméticos, militarizados e economicamente subdesenvolvidos do mundo.

Além dessa conjectura, Pionyang está submetida a estritas sanções pela ONU e sofre outra medidas punitivas adicionais estabelecidas pelos EUA e outros países, devido ao desenvolvimento de seu programa nuclear.

Programa nuclear norte-coreano

O programa nuclear da Coreia do Norte sempre suscitou muita preocupação fora de seu país. Estas são as datas chave de seu desenvolvimento.

* Seus esforços para criar armas nucleares remontam os anos 70. Em 1974, a Coreia do Norte uniu-se à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e em 1985 firmou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
* Em 1992, a AIEA descobriu fatos que indicavam que Pionyang havia violado o TNP e pediu o acesso aos locais de resíduos nucleares, mas os norte-coreanos indeferiram esse pedido e, no ano seguinte, ameaçaram a retirar-se do tratado.
* Em 1994, os EUA convenceram a Coreia do Norte para que ela congelasse seu programa nuclear em troca de fornecimento de petróleo e ajuda para construir usinas de energia nuclear.
* No final dos anos 90, Pionyang comprou instalações do Paquistão para o enriquecimento de urânio.
* Em 12 de dezembro de 2002, a Coreia do Norte anunciou a retomada de seu programa nuclear e, em 10 de janeiro de 2003 voltou a informar que se retirou do TNP, após a negativa dos EUA em ajudar a edificar essas instalações de energia nuclear.
* Em 10 de fevereiro de 2005, o Ministério de Assuntos Exteriores da Coreia do Norte declarou abertamente pela primeira vez que seu país possuía armas nucleares.
* Pionyang executou testes nucleares em 2006, 2009 e 2013, mais outros dois testes de sucesso em 2016, juntamente com o lançamento de mais de 20 mísseis balísticos.
* Em 15 de abril deste ano, o teste da Coreia do Norte não foi um sucesso, uma vez que seu míssel explodiu pouco depois de ser lançado.

Poderio militar 

A Coreia do Norte possui 25 milhões de habitantes, a metade de sua vizinha do sul, mas dispõe de um exército com mais de 1,2 milhões de soldados ativos e 7,7 milhões na reserva, uma das maiores forças terrestres do mundo. Além disso, ela possui 200.000 soldados paramilitares altamente treinados o que, em números puros, torna sua vantagem considerável.



A revista Forbes afirma que o equipamento militar de Pionyang é antiquado, enquanto que Seul conta com tanques, veículos blindados de combate, aviões militares e helicópteros de última geração. Além disso, em várias bases na Coreia do Sul e Japão estão implantados mais de 70.000 soldados americanos. No entanto, com a capital sul-coreana a 50 quilômetros da fronteira, o número de peças de artilharia da Coreia do Norte poderia resultar devastador.


Durante o desfile militar que realizaram no sábado passado, as autoridades norte-coreanas mostraram os últimos avanços de sua indústria militar, desde sistemas de defesa antiaéreos a múltiplos lança foguetes e mísseis balísticos. Em particular, seus militares mostraram pela primeira vez o Pukkuksong-2, um míssil balístico para submarinos.

Nova escalada

Há duas semanas, o Pentágono ordenou que o porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque - um cruzador e dois destróiers armados com mísseis de cruzeiro Tomahawk e, pelo menos um submarino nuclear - chegaram às águas que rodeiam a península coreana para tentar dissuadir Pionyang de executar seus possíveis planos: realizar seu sexto teste nuclear em 15 de abril, no 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder, Kim Jong-un.

Os norte-americanos consideram todas as possibilidades se Pionyang continuar esses testes com armas nucleares. Assim, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu no Twitter que a "Coreia do Norte busca problemas" e Washington pode "resolver o problema" sem a China.

Por sua parte, os norte-coreanos afirmaram que realizarão um novo teste nuclear no momento que seus líderes o considerarem conveniente e garantem que "destruirão sem piedade" os EUA, se eles atacarem.

Por sua vez, a Coreia do Sul já se mostrou contra um potencial ataque americano. O ministro da Unificação desse país, Hong Yong-pyo, declarou que os ataques preventivos não são uma boa ideia do ponto de vista de segurança da população sul-coreana.

Finalmente, o vice-presidente americano, Mike Pence, sentenciou este domingo que "a era da paciência estratégica" havia acabado, e esta semana voltou a ameaçar Kim Jong-un: "a espada está preparada".

Leia mais:


Coreia do Norte Ameaça "Reduzir os EUA a Cinzas com um Superpoderoso Ataque Preventivo"












Fontes:
- RT: Todo sobre el conflicto en la península coreana (le interesará incluso si es un sabelotodo)

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