A maioria deles são gratuitos, mas em contrapartida requerem uma grande quantidade de dados pessoais de seus usuários

A privacidade na internet tem sido reforçada nos últimos meses, devido aos diversos casos de cyber-crimes que tem apresentado com a exposição de fotos de famosos ou o vírus incrustado no suposto vídeo que prometia mostrar as últimas palavras de Robin Williams e o motivo de sua morte.

Vivemos em um mundo cada vez mais dominado por nossos dados pessoais.

Alguns desses dados que nós escolhemos revelar, por exemplo, através da mídia social, e-mail e as bilhões - sim, bilhões - de mensagens, fotos e tweets que postamos todos os dias.

Na esteira das revelações da semana passada de que o Facebook permitiu que pesquisadores com ligações diretas com o Departamento de Defesa conduzissem experimentos de manipulação sobre seus usuários pela influência dos seus feeds de notícias, novos relatos surgiram detalhando como o Pentágono está financiando dezenas de outros estudos sobre como influenciar e controlar a mídia social.

Sim, é isso mesmo, o Facebook está realizando testes psicológicos em seus usuários. Ou pelo menos estava, até que detalhes do experimento vazaram e eles decidiram que era má publicidade. Do Telegraph:
Mais de 600 mil usuários do Facebook tomaram parte em um experimento psicológico, organizado pela empresa de mídia sociais sem o conhecimento dos usuários. A revelação desta investigação levantou um coro de críticas e acusações por parte de políticos e ativistas.

Gabriela Hernández Guerra tinha 22 anos quando se suicidou, pouco depois de anunciar seu suicídio pelo facebook. O motivo: o término de um relacionamento virtual que mantinha por chat com seu noivo equatoriano. Esta jovem de Veracruz é apenas um exemplo de um fenômeno que ocorre em todo o mundo. Alguns meses atrás, uma jovem de 17 se suicidou em Bangalore, Índia, porque sua mãe lhe obrigou a encerrar sua conta do facebook.

Por que isto acontece? De que maneira as redes sociais estão afetando nossa saúde mental?

Os pesquisadores afirmam que o Facebook tem o poder de espalhar o humor de forma viral. Aqui está a boa notícia, no entanto: humores positivos se espalham mais facilmente.

"O que as pessoas sentem e dizem em um lugar podem se espalhar para muitas partes do mundo no mesmo dia", escreveram os autores do relatório.

Eles acrescentaram que os dados sugerem que "as redes sociais on-line podem aumentar a intensidade da sincronia emocional global".

A mídia social tornou a vida de todos um livro aberto (aberto um pouco longe demais em alguns casos). Como mais e mais empresas e pessoas físicas passaram a confiar na Internet como a principal fonte de informações sobre os outros, o mesmo acontece com a possibilidade de comprometer informações chegando às mãos da pessoa errada.

Para pessoas preocupadas com suas informações pessoais, potencialmente custando-lhes seus empregos e relacionamentos, ou para aqueles que lidam com as duras realidades da precipitação da mídia social, a decisão de se "desligar" é uma questão cada vez mais atraente. E embora possa parecer impossível manter sua vida pessoal privada e sua presença na Internet ao mínimo em um mundo conectado 24 horas por dia, a verdade é que você pode desaparecer online com um pouco de esforço e dedicação. O infográfico abaixo ilustra algumas medidas que podem ser tomadas.

Blog Anti-NOM

Mais uma arma contra a mídia independente. Um sistema financiado pela União Europeia irá classificar as notícias na internet mediante sua suposta credibilidade. Será uma forma indireta de censurar a internet? Veja abaixo a notícia do Russia Today:

Um detector de mentiras está sendo desenvolvido com a finalidade de poder comprovar automaticamente a veracidade de tudo o que se afirma no Twitter, Facebook e outras redes sociais.