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DARPA Envolvido em Estudos Sobre a Manipulação do Comportamento nas Mídias Sociais

quinta-feira, 10 de julho de 2014 |

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Estudo polêmico do Facebook é apenas a ponta de um iceberg. A DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUAestá envolvida em vários estudos para análise da influência e manipulação do comportamento nas mídias sociais.

Na esteira das revelações da semana passada de que o Facebook permitiu que pesquisadores com ligações diretas com o Departamento de Defesa conduzissem experimentos de manipulação sobre seus usuários pela influência dos seus feeds de notícias, novos relatos surgiram detalhando como o Pentágono está financiando dezenas de outros estudos sobre como influenciar e controlar a mídia social.

Os repórteres do The Guardian de Londres revelaram que o DARPA, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa operada pelo Pentágono, está envolvido em vários programas que tem como alvo o Facebook, Twitter, Pinterest, Kickstarter e outros sites de mídia social.

A fonte é o próprio site do DARPA, onde o braço de pesquisa sombrio dos militares postou uma lista de projetos financiados no âmbito do seu programa Mídia Social em Comunicação Estratégica (SMISC), com links para os documentos.

"O objetivo geral do programa Mídia Social em Comunicação Estratégica (SMISC) é desenvolver uma nova ciência das redes sociais construídas sobre uma base de tecnologia emergentes", afirma o site.

"Através do programa, o DARPA pretende desenvolver ferramentas para apoiar os esforços dos operadores humanos para combater as campanhas de desinformação ou engano com informações verdadeiras".

Naturalmente, o que o Pentágono considera ser "informação verídica" pode facilmente ser descrito como completa propaganda.

Os estudos, realizados por pesquisadores em instituições como a Universidade do Sul da Califórnia, Georgia Tech, e até mesmo dentro de empresas como a IBM, foram todas financiadas com dinheiro militar.

O relatório do The Guardian observa:
Enquanto alguns elementos do projeto de milhões de dólares poderiam levantar um sorriso irônico - a pesquisa incluiu a análise dos twits de celebridades como Lady Gaga e Justin Bieber, em uma tentativa de compreender a influência no Twitter - outros resultaram no acúmulo massivo de conjuntos de dados de tweets e outros tipos de postagens de mídia social.
Dentro da lista de projetos está uma pesquisa com o objetivo direto de documentar como o protesto do movimento Occupy usou o Twitter para a organização, bem como a pesquisa sobre o monitoramento de memes da internet, e análise de como a chamada "influência de comportamento" (curtidas, seguidas e "retuitagens") espalha informações em várias plataformas populares de mídia social, incluindo Pinterest, Twitter, Kickstarter, Digg e Reddit.

O relatório observa que a DARPA gastou cerca de 19 milhões de dólares para financiar a pesquisa, com 8,9 milhões passando pela IBM e distribuídos para vários pesquisadores, e outros 9,6 milhões de dólares passando por instituições educacionais.

Algumas das pesquisas canalizadas através da IBM culminaram em um estudo intitulado "Modelando a Atitude do Usuário em Relação a Temas polêmicos em Mídias Sociais Online". Isto indica claramente que o departamento militar está interessado em ter a capacidade de influenciar a opinião via mídias sociais.

Dentro desse estudo, publicado no site da DARPA, os autores descrevem como sua pesquisa pode permitir que o governo use a mídia social para incentivar e moldar opiniões.

"Por exemplo, uma campanha do governo no Twitter apoiando a vacinação pode envolver os seguidores que são mais propensos a tomar determinada ação (por exemplo, compartilhar uma mensagem da campanha) com base em suas opiniões.", Afirma o estudo.

Em um exemplo ainda mais preocupante, os autores observam "... quando as mensagens anti-governamentais estão espalhadas pelas mídias sociais, o governo iria querer espalhar contra-mensagens para balancear esse esforço e, portanto, identificar as pessoas que estão mais propensas a espalhar tais mensagens contrárias com base em suas opiniões."

Claro, a DARPA afirma que não há nada de errado na condução de tal pesquisa. Em uma declaração ao The Guardian um porta-voz da DARPA escreveu "A mídia social está mudando a maneira como as pessoas se informam, compartilham ideias e organizam-se em grupos de interesse, incluindo alguns que visam prejudicar os Estados Unidos... o DARPA apoia a pesquisa acadêmica que procura compreender algumas destas dinâmicas, através de análises de discussões disponíveis publicamente realizadas em plataformas de mídia social."

Quando perguntado por que os militares devem estar envolvidos no financiamento de tais pesquisas, o porta-voz da DARPA, disse que os estudos são essenciais para os interesses de defesa dos EUA e que algumas pessoas envolvidas no uso de plataformas de mídia social "visam prejudicar os Estados Unidos."

O governo dos EUA, em conjunto com as forças armadas, tem estado muito preocupado com o estudo da potencial agitação civil e como ele pode controlar, facilitar e combatê-la. A Universidade de Guerra do Exército dos EUA, em conjunto com numerosos grupos de reflexão, têm estudado de forma um tanto obsessiva o assunto há anos.

Nos últimos anos, a ascensão das mídias sociais, e seu uso potencial para o desenvolvimento e organização de movimentos de protesto, tem estimulado uma nova urgência dentro do governo e os militares se adaptam e cooptam tais ferramentas.

As chamadas revoluções de "primavera" dos últimos anos têm sido fortemente centradas em torno do uso das mídias sociais, com muitos ainda sugerindo que os governo ocidentais e forças militares têm, pelo menos em parte, controlado e até mesmo iniciado distúrbios em outras partes do mundo para fins estratégicos empregando mídias sociais. Veja mais nestes artigos: "Falsas Revoluções Coloridas - Como Derrubar Governos com ONGs Globalistas" e "Ucrânia, Autópsia de um Golpe de Estado"

Relatos têm emergido recentemente sobre a criação pelos militares americanos de perfis falsos em redes sociais como o Twitter em países como Cuba, a fim de manipular e influenciar a opinião popular por lá. Os militares também desenvolveram o chamado software 'fantoche'  para criar identidades online falsas e espalhar propaganda nos EUA e no exterior.

O governo também tem investido fortemente em empresas que monitoram as mídias sociais e acompanham como as opiniões e informações se espalham em tais redes.

O Facebook foi e está profundamente ligado ao programa PRISM da NSA. Por meio de informação vazada, e pela própria admissão da NSA, constatou-se que o Facebook não só sabia, como também cooperou com o programa de espionagem em massa. A própria NSA se disfarçou como Facebook através de servidores falsos, usando-os como uma plataforma de lançamento para pegar informações de discos rígidos, a fim de infectar milhões de computadores em todo o mundo com malware, como parte do programa de vigilância em massa.

A tendência é clara - o governo e os militares estão dispostos a cooptar as mídias sociais e as transformar em uma ferramenta para o controle social e manipulação.

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Fontes:
- Infowars: Dozens more military programs to control social media revealed
- Prison Planet: Facebook Emotional Experiment Linked To Pentagon Research On Civil Unrest
- The Guardian: US military studied how to influence Twitter users in Darpa-funded research
- DARPA: SOCIAL MEDIA IN STRATEGIC COMMUNICATION (SMISC)
- Wired: Pentagon Wants a Social Media Propaganda Machine
- Infowars: Army ‘strategic shock’ report says troops may be needed to quell u.s. civil unrest
- The Guardian: Senate committee probes 'Cuban Twitter' USAid ZunZuneo programme
- The Guardian: Revealed: US spy operation that manipulates social media
- Wired: Exclusive: U.S. Spies Buy Stake in Firm That Monitors Blogs, Tweets
- The New York Times: Tech Companies Concede to Surveillance Program
Blog Anti Nova Ordem Mundial: NSA Usa Facebook para Distribuir Vírus para Espionar, Gravar Áudio e Imagem de Webcams [SNOWDEN]

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