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Avião da EgyptAir Desparece em voo de Paris ao Cairo: Primeiras Notícias são Contraditórias e Estranhas

quinta-feira, 19 de maio de 2016 |

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Um avião de passageiros, A320 da companhia aérea egípcia EgyptAir, que fazia a rota Paris (França) ao Cairo (Egito), desapareceu nesta quinta-feira dos radares de controle, informa a EgyptAir.

Os funcionários da companhia aérea egípcia acreditam que o avião da EgyptAir, caiu nas águas do Mediterrâneo, informa a agência de notícias Reuters.

A bordo do voo MS804, viajavam 56 passageiros, entre eles um menino e dois bebês, e 10 tripulantes. Entre os passageiros que partiram de Paris, encontravam-se 30 egípcios, 15 franceses, 2 iraquianos e cidadãos do Canadá, Bélgica, Arábia Saudita, Portugal, Kuwait, Argélia, Chad e Sudão.


O avião, que voava a uma altitude de 11,2 Km, entrou a 16 Km no espaço aéreo egípcio.

A companhia aérea afirma que o piloto e o copiloto do voo MS804, tinham uma experiência 'notável': 6.275 e 2.766 horas de voo respectivamente e confirma que não havia nenhuma carga especial ou mercadorias perigosas a bordo. Cabe destacar que 3 dos membros da tripulação, eram agentes de segurança.


Desde o primeiro momento, já começaram a surgir notícias sobre o ocorrido, algumas contraditórias entre elas.

Segundo informa o site RT, o voo A320 realizou um sinal de emergência às 04:26 (horário local do Cairo), revelou o Ministério egípcio de Aviação. Uma hora depois, o exécito egípcio negou as informações anteriores de que havia detectado esse sinal de socorro do avião desparecido. A informação se amplia abaixo.


O que sabe com segurança é que o sinal do voo se perdeu em um ponto sobre o Mediterrâneo, situado a 277 quilômetros ao norte de Alejandria e a 389 quilômetros a noroeste do Cairo. As autoridades de aviação civil da Grécia informam que perderam seu contato pelo radar com o avião, 2 minutos depois que este passara do controle de tráfego aéreo grego para o controle de tráfego aéreo egípcio.


O Airbus A320-233 desaparecido, experienciou um problema de motor em 2013, segundo informou o site SkyNews Arabia, citando uma fonte egípcia de aviação civil. Quando o incidente ocorreu, o avião tinha programado voar do Cairo à Istambul, mas teve que voltar para realizar uma aterrissagem de emergência.

Uma fonte do ministério de defesa grego, declarou à agência Reuters que as autoridades estavam investigando a mensagem feita pelo capitão de um navio comercial, que informou sobre uma "chamada do céu", a 130 milhas náuticas ao sul da ilha de Karpathos.

O local indicado pelo capitão, é próximo da trajetória de voo do avião acidentado entre Paris e a capital egípcia.

Outras informações ainda a serem confirmadas, afirmam que os tripulantes do navio grego, garantem ter visto cair o avião em chamas, segundo Effy Tselikas, correspondente em Atenas do canal francês BFMTV. De fato, segundo o mesmo correspondente do canal francês em Atenas, seriam três os navios que haviam visto o avião em chamas.


A respeito, foi divulgado pela rede um vídeo, o qual não se pode garantir a autenticidade. (Como visto em casos anteriores, nos atrevemos a dizer que é falso).

O vídeo mostra uma bola de fogo cruzando o céu e havia sido supostamente gravado por habitantes de ilhas gregas próximas, na mesma hora aproximada que o avião desapareceu. Como dissemos, não há confirmação para isso e tudo indica que pode ser falso...


Por sua parte, o jornal The Mirror, cita o Ehab Mohy el-Deen, chefe da autoridade de navegação aérea egípcia dizendo: "Não pediram ajuda por rádio. Simplesmente desapareceram". Isto parece confirmar que o possível sinal de emergência recebido, não havia sido enviado pela tripulação do voo, um aspecto que trataremos ainda neste artigo.

O The Mirror, cita Jean-Paul Troadec, o ex-chefe da unidade de investigação de acidentes da França, BEA, que afirma que o desaparecimento do avião foi "quase que seguramente" causado por "um ataque".

Troadec, um homem respeitado no campo da aviação, afirma que a falta de alerta de emergência ao vivo, sugere um 'acontecimento brutal'.

Jean-Paul Troadec

Segundo declarou a emissora Europe 1 de Paris: "Um problema técnico, um incêndio ou uma falha do motor não causam um acidente instantâneo, e a tripulação tem tempo para reagir. No entanto, a tripulação não disse nada, não reagiu, por isso é muito provável que o desparecimento se deve a um acontecimento brutal e sem dúvida, podemos pensar em um ataque".

Outro especialista em transporte aéreo, Julian Bray, também declarou que a falta de um alerta de emergência pode significar que o avião sofreu uma "falha catastrófica", possivelmente como resultado de uma explosão.

"Tem que ser uma falha catastrófica, que provocou que todos morressem de repente e não houvesse tempo de enviar uma mensagem de socorro".

Um terceiro especialista, Geofrey Thomas disse à CNN: "Normalmente, quando ocorre um problema mecânico, percebemos o avião descendo rapidamente. Quando percebemos que a aeronave simplesmente desaparece, sem chamada de socorro, é um sinal que indica que ocorreu algo catastrófico".

Outro especialista em aviação declarou à AFP que as possibilidades de uma falha mecânica são escassas.

"Uma importante falha técnica, como a explosão de um motor, por exemplo, parece improvável", afirma o especialista em aeronáutica Gerard Feldzer, ao dizer que o A320 em questão, era 'relativamente novo', entrando em serviço em 2003.

"Além disso, o A320 possui um excelente histórico de segurança como um avião de passageiros de médio alcance mais vendido do mundo. Um A320 aterriza ou decola a cada 30 minutos em todo o mundo".

"Ele é um avião moderno, o incidente ocorreu em pleno voo em condições extremamente estáveis. A qualidade da manutenção e a qualidade do avião não estão em questão neste incidente", afirma Jean-Paul Troadec.

Além disso, segundo Troadec, a EgyptAir "é uma empresa com autorização para operar na Europa, por isso não está em nenhuma lista negra".

Além disso, o piloto britânico, Alan Carter, disse à BBC que estava pilotando um Boeing 747 no mesmo espaço aéreo, quase que ao mesmo tempo que o avião da EgyptAir caiu.

O piloto qualificou as condições atmosféricas como "perfeitas" e disse que não houve problemas com as linhas de comunicações.

"Todas as comunicações de tráfego aéreo, estavam operando normalmente. Eu falei com o radar de Atenas e comentei como tudo estava tranquilo e eles me disseram que somente haviam cinco aviões na área".


Um dos aspectos chave que mais gerou confusão é: as autoridades receberam ou não um sinal de socorro?

Aqui começa a perfilar-se uma resposta para esta questão...

Segundo o jornal El País: "O satélite do voo MS804 emitiu um sinal de emergência duas horas após que se perdeu o rastro no radar quando ele sobrevoava o Mediterrâneo".

"O Ministério de Aviação Civil egípcio, garante que uma unidade militar do país recebeu um sinal de socorro procedente do aparelho às 04:26 do horário local (02:26 GMT). A companhia também informou que os dispositivos de emergência do avião emitiram um sinal de socorro, aproximadamente duas horas após o avião desaparecer do radar, um alarme que provavelmente veio de um dos satélites da aeronave. No entanto, o exército egípcio desmentiu depois em um comunicado que uma de suas unidades tenha recebido tal sinal".

Por sua parte, segundo detalhou o consultor aéreo francês Gerard Feldzer à rede BFMTV, o sinal recebido poderia proceder de um satélite que se desprendeu do avião quando o mesmo impactou-se no mar.


Ante este fato, há uma pergunta que começa a pairar no ar: Por que se contradizem sobre o sinal de emergência as fontes da companhia aérea e o exército egípcio?

"O vice-presidente da EgyptAir, Ahmed Abdel, garante que não houve nenhuma chamada de socorro do avião. O vice-presidente da linha aérea, disse que não houve sinal de socorro do avião, embora, mais tarde, disse que houve sim e que foi captado pelo exército 10 minutos antes do desaparecimento. O exército egípcio, por outro lado, negou o fato através de uma mensagem no Facebook."

Além disso, as contradições nas informações oferecidas pela linha aérea, são totalmente chamativas.

De acordo com a última atualização da EgyptAir, o voo MS804 perdeu o contato do radar a 280 quilômetros da costa egípcia, às 2:30 am, hora do Cairo, quando o Airbus A320 voava a uma altitude de 37.000 pés (11.300).

Esta informação está em desacordo com os relatórios anteriores da linha aérea, segundo os quais o último contato conhecido via rádio com o avião, ocorreu a cerca de 50 quilômetros ao norte da costa egípcia. (230 km de diferença são realmente chamativos).


Enquanto isso, Kostas Litzerakis, responsável pela Aviação Civil da Grécia, explicou que o piloto informou que não relataram nada errado quando falou com os controladores gregos, enquanto sobrevoava a ilha de Kea, na qual ele acredita que tenha sido o último contato com o aparelho. "O piloto não fez menção alguma de que haviam problemas", disse. Fontes de aviação grega citadas pela France Presse, afirmam que o avião caiu no mar a 130 milhas náuticas da ilha de Karpathos.


Konstantinos Lintzerakis, disse que o avião se encontrava a 37.000 pés de altura, viajava a 519 mph, e não reportou nenhum problema.

Lintzerakos confirmou à rede de televisão Atena que os controladores gregos tentaram estabelecer contato com o piloto 10 milhas antes que o voo partisse, mas que não receberam resposta até que o avião desaparecesse do radar.

Passadas algumas horas, o ministro de defesa grego, declarou em uma coletiva de imprensa que: "o avião egípcio realizou manobras bruscas antes do acidente. A imagem que temos é que a aeronave da EgyptAir estava no espaço aéreo egípcio a 37.000 pés e fez uma manobra repentina."

O ministro de defesa da Grécia acrescentou que o avião pareceu ter caído mais de 20.000 pés e em seguida, girou bruscamente antes de desaparecer.

"O avião caiu mais 20.000 pés, girou bruscamente e em seguida, desapareceu".

"Às 03:39, a aeronave viajava para ao sul das ilhas de Kassos e Karpathos. Imediatamente após entrar no espaço aéreo egípcio, ela fez manobras e uma descida: O avião fez um giro de 90 graus à esquerda e, em seguida, outro de 360 graus à direita, caindo dos 11.300 para 4.500. E o sinal se perdeu a uma altitude de uns 3.000 metros".

No entanto, os movimentos estranhos da aeronave, que baixou 20.000 pés antes de fazer uma giro de 90 graus à esquerda e um giro de 360 graus à direita, sugerem que o próprio piloto poderia ter sido o responsável pelo acidente.

Quando a Autoridade de Aviação Civil da Grécia tentou contato com o piloto às 03:27 no horário local, a aeronave não respondeu.

"O que isto sugere é que trata-se de mais um incidente da própria cabine da aeronave. Sugere que não necessariamente o avião foi derrubado por um míssil, nem que necessariamente tivesse uma bomba a bordo. Isto sugere que o piloto esteve envolvido de alguma forma em um incidente na cabine", afirma o analista aeronáutico Paul Charles.

"A informação mais recente do Ministério de Defesa grego, informa que uma mudança dramática de direção seguida por uma descida, poderiam eliminar as suspeitas de que houve uma explosão a bordo. Mas se estas manobras forem confirmadas, poderiam implicar algum tipo de perturbação dentro da cabine de passageiros ou da tripulação, ou inclusive em ambos", disse o corresponsável de segurança, Frank Gardner.


Baseando-se no que as autoridades gregas disseram, esta trajetória faz parecer com que o voo MS804 mudou de direção instantes antes de desaparecer.




E este é o perfil de altura do avião ao longo do trajeto, que no entanto, não mostra a descida repentina de mais de 25.000 pés (7,620) que o ministro de defesa grego, Panos Kamenos, disse que ocorreu antes de perder o contato com o MS804.

Esta é a linha do tempo dos acontecimentos oferecidos pelo departamento de aviação civil da Grécia, a respeito do voo MS804:

02:24: O voo 804 da EgyptAir de Paris ao Cairo entra no espaço aéreo grego.

02:48: O voo é transferido ao setor seguinte de controle de tráfego aéreo e parte do espaço aéreo grego. "O piloto estava de bom humor e agradeceu o controlador em grego".

03:27:  O controle de tráfego aéreo de Atenas, tenta contatar a aeronave para transmitir informação sobre a interrupção das comunicações e realizar o controle de tráfego de Atenas a Cairo. Apesar das repetidas chamadas, a aeronave não responde, após o controlador de tráfego aéreo pedir socorro, sem receber uma resposta da aeronave.

03:29: O avião sobrevoa acima do ponto de partida (do espaço aéreo grego).

03:39: O sinal da aeronave se perde, aproximadamente a 7 milhas náuticas ao sul/sudeste do ponto Kumbi, dentro do espaço aéreo egípcio.

Imediatamente solicitou-se ajuda aos radares da Força Aérea Helênica para detectar o objeto, sem resultado.

Encontrados os primeiro restos do avião

Segundo a Reuters, uma fragata grega encontrou partes de plástico de cor branca e roxa. A fragata participava das buscas ao avião e os restos foram achados a 425 quilômetros ao sul da ilha de Creta.

Por outro lado a AP informa que um avião egípcio localizou duas peças de cor laranja que poderiam pertencer ao avião desparecido.

Os investigadores gregos disseram que dois corpos e várias peças de plástico estavam flutuando na área de busca do avião, informa a rede Al Arabiya.


Dois coletes salva-vidas do avião foram encontrados pelas autoridades gregas no mesmo local onde as várias peças de plástico foram descobertas previamente. Os coletes salva-vidas parecem ser do avião desaparecido.

Serviço Secreto e possível ataque terrorista

O chefe do serviço secreto federal de segurança da Rússia, Alexánder Bórtnikov, estimou que o ocorrido poderia ser um "ataque terrorista que causou a morte de 66 cidadãos de países diferentes", e solicitou a colaboração internacional para identificar os possíveis autores, informa o TASS.

Por outro lado, o ministro de Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, indicou que no A320 viajavam integrantes dos serviços secretos de inteligência de seu país e que um ataque terrorista parece mais provável que uma falha técnica como a causa do acidente. "Se você analisar a situação adequadamente, a possibilidade de ser um ataque terrorista é melhor que a possibilidade de se tratar de um problema técnico".

Rukmini Callimachi, jornalista do New York Times, especializada em Estado Islâmico, disse que não há reivindicação de responsabilidade até o momento, nem nada que indique que o Estado Islâmico seja o culpado pelo desaparecimento do avião.

"O jornal francês Le Figaro, cita uma fonte da polícia da fronteira francesa dizendo que os investigadores se concentraram o pessoal do aeroporto Charles de Gaulle, para determinar se os funcionários do aeroporto representaram um risco de segurança", informa a BBC.

"A fonte disse que, no ano passado, uma série de salafistas, ou seja, muçulmanos ultraconservadores, foram detectados entre os funcionários que tinham acesso às áreas utilizadas para carga e descarga dos aviões".

Pouco depois da matança de Paris no ano passado, revelou-se que "57 funcionários do aeroporto Charles de Gaulle com acesso aos aviões, estavam em uma lista de vigilância terrorista".


Comentário: A esta altura, tudo parece indicar o avião efetivamente foi atacado, por algum artefato explosivo, ou de fora ou por algum míssil.

E aqui surgem algumas questões.

Se o avião caiu devido à uma falha mecânica, por qual razão a tripulação não emitiu um sinal de emergência? Esse seria um claro indício de que o avião não caiu, mas sim derrubado por uma bomba ou ataque externo.

Em tal caso, se o avião caiu devido a um artefato explosivo dentro do aparelho, então tal artefato foi provavelmente introduzido no avião no aeroporto parisiense Charles de Gaulle.

E, como se explica que um país moderno, imerso em uma situação de emergência terrorista como está a França, onde inclusive o exército patrulha as ruas e onde a segurança é extrema a níveis inconcebíveis, permitiu que alguém levasse uma bomba para o avião em um aeroporto internacional? De que servem então, tais medidas de segurança?

Como informa o jornal The Independent: "Muitas pessoas estão apontando os altos níveis de segurança do aeroporto Charles de Gaulle, onde a vigilância e os controles aumentaram devido aos ataques de novembro de Paris".

A respeito e segundo informa o The Telegraph:


As precauções aumentaram depois dos ataques terroristas de novembro na capital francesa, e a segurança acentuou-se ainda mais após o ataque ao aeroporto de Bruxelas em março.

Mais policiais foram implantados nos principais aeroportos de Paris, incluindo o Charles de Gaulle, do qual partiu o voo MS804 da EgyptAir.

A polícia agora colocou patrulhas adicionais no perímetro do aeroporto, e o acesso aos terminais do aeroporto está mais estritamente controlado, com controles de identidade.

No entanto, especialistas em aviação disseram que se o avião esteve apenas em terra duranre uma ou duas horas antes de decolar para voltar ao Cairo, ele poderia não ter sido totalmente inspecionado pelos agentes de segurança de Paris.

E leve em consideração esta outra informação que nos oferece o The Telegraph:


O chefe de espionagem francês advertiu sobre um iminente ataque terrorista há alguns dias.

O chefe de inteligência nacional da França, advertiu que em pouco dias a França estaria em risco de sofrer "uma nova forma de ataque" do Estado Islâmico e que o país era claramente seu principal objetivo.

Patrick Calvar, diretor geral da agência DGSI (Direção geral de Segurança Interior), também advertiu que a Europa está em "grave perigo" de grande mal-estar que implique uma reação de extrema direita como consequência dos ataques terroristas.

"Corremos o risco de ser confrontados com um nova forma de ataque: uma campanha terrorista que se caracteriza por deixar artefatos explosivos em locais onde grandes multidões se reúnem, multiplicando este tipo de ação para criar um clima de pânico", afirmou Calvar ante um comitê parlamentário sobre defesa nacional em paris em 10 de maio.

No entanto, e segundo informa o The Express, os controladores de tráfego aéreo, técnicos e engenheiros dos aeroportos de Paris-Orly e Charles de Gaulle, estão em greve desde terça-feira.

Poderia isto justificar a possibilidade de que alguém instalou uma bomba no avião? Veremos se este é um argumento que será utilizado nos próximos dias.

Como dissemos, tudo parece apontar que trata-se de um atentado terrorista e de fato, Donald Trump não demorou nem um segundo para adicionar isto a tais suspeitas...


Mais ainda há uma segunda hipótese a considerar, embora seja improvável: que o avião foi derrubado "por fora", mediante um míssil disparado, por exemplo, de um avião ou da terra. Neste caso, de onde viria este míssil?

O avião acabava de abandonar o espaço aéreo grego e acabava de entrar no espaço aéreo egípcio quando desapareceu. Se alguém tivesse disparado contra o avião, de onde procederia o ataque?

Bem, curiosamente, próximo de onde o avião caiu, onde estão realizando algumas manobras militares da OTAN. Como informa o jornal La Vanguardia...

Manobras militares próximas

Na segunda-feira, dia 17 de maio, começaram próximo ao local onde acredita-se que o avião egípcio tenha caído, manobras navais que foram realizadas pela VI Frota dos Estados Unidos, com participação da Argélia, Croácia, Itália, Mauritânia, Espanha, Tunísia e, claro, a Grécia.

O centro das manobras Phoenix Express 2016 é a baia de Souda, na ilha grega de Creta. O suposto local do desastre, ao sul da ilha de Karpatos, encontra-se entre Creta e Rodas. Souda é a base do Centro de Treinamento de Operações Marítimas de Interceptação da OTAN. As manobras, que serão concluídas em 27 de maio, têm como objetivo a luta contra o tráfico ilegal, incluindo o de armas, e parte dos exércitos consistirão em práticas de busca e resgate.

Este meio de comunicação em massa, o La Vanguardia, começa a esboçar também a possibilidade de um ataque com um míssil, embora, evidentemente, o coloca em mãos terroristas.

Além disso, o desaparecimento do sinal do transpônder a bordo, e a tela do radar não têm nada a ver com um possível sequestro. Além disso, o Mediterrâneo oriental é uma área especialmente vigiada, tanto por aviões e buques militares, assim como por sistemas eletrônicos e satélites. O avião não poderia perder-se dessa forma.

Sobre a hipótese de um míssil solo, cabe pensar na possibilidade de um projétil de longo alcance. A situação de caos na Líbia desde a guerra de 2011, faz temer que os mísseis portáteis conhecidos como Manpad, tenham caído em mãos terroristas, já que sistemas desse tipo foram fornecidos aos rebeldes líbios em Bengasi. No entanto, o alcance máximo de um destes foguetes, os quais são disparados por uma única pessoa, não chega a 7.000 metros. No caso do avião - que voava a quase 12.000 metros e estava a mais de 250 quilômetros da costa africana - um impacto deste tipo não teria sido possível.



Um míssil de longo alcance, como o BUK de fabricação russa, o qual foi atribuído a queda do avião da Malaysia Airlines, poderia ter derrubado o avião. O sistema BUK possui um alcance de 40 quilômetros. No entanto, é altamente improvável que alguns terroristas disponham de mísseis terra ar, especialmente volumosos e que necessitam de toda uma infra-estrutura para seu lançamento.

Como podemos ver, pelo menos por enquanto, as perguntas e as suspeitas se acumulam em torno deste trágico ocorrido...

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Fontes:
- El Microlector: DESAPARECE UN AVIÓN DE EGYPTAIR EN VUELO DE PARÍS A EL CAIRO: PRIMERAS NOTICIAS CONTRADICTORIAS Y EXTRAÑAS
- RT: Desaparece de los radares un avión de pasajeros de EgyptAir que volaba de París a El Cairo
- The Independent: EgyptAir flight MS804 crash: Air safety official says debris found in Mediterranean 'doesn't belong to plane'
- The Mirror: Recap: EgyptAir flight MS804 crashes with 66 people feared dead in suspected terrorist attack
- RT: Search for EgyptAir flight missing over Mediterranean
- The Express: Confusion as EgyptAir MS804 debris NOT found with crash 'almost certainly' terror attack
- La Vanguardian: Avión desaparecido de EgyptAir: Última hora
- El País: Egipto cree que la hipótesis de un “ataque terrorista” es “más probable”
- The Express: EgyptAir MS804: Spotlight on strike-hit French airport amid terror fears
- The Telegraph: EgyptAir crash: Plane still missing after debris in Mediterranean deemed unrelated
- The Guardian: EgyptAir flight MS804 crash: debris 'not our aircraft' airline says – live
- La Vanguardian: La hipótesis del atentado
- Infowars: EGYPT AIR CRASH: ‘RELIGION OF PEACE’ STRIKES AGAIN?

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