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DCA: A Cura do Câncer Ignorada Pela Indústria Farmacêutica

terça-feira, 24 de maio de 2011 | 3 comentários |
Michelakis é o principal pesquisador do DCA
Evangelos Michelakis, um pesquisador de câncer na Universidade de Alberta, descobriu há três anos que uma substância química comum e não-tóxica conhecida como DCA, abreviação de ácido dicloroacetato, que inibe o crescimento de tumores cancerígenos em ratos. As constatações iniciais de Michelakis ganharam muito alarde na época e recircularam na Web novamente esta semana, em grande parte por causa de um post em um blog intitulado  "Cientistas curam o câncer , mas ninguém toma conhecimento", o que desencadeou um novo debate com as pessoas perguntando se isto era realmente verdade.

O mecanismo pelo qual DCA funciona em ratos é extremamente simples: ele elimina a maioria dos tipos de células cancerosas através da alteração da forma como estas metabolizam o açúcar, causando-lhes a auto-destruição sem afectar os tecidos normais.

Após os testes em animais, Michelakis e seus colegas fizeram testes de DCA em células cancerosas humanas em uma placa de Petri, e em seguida conduziram testes clínicos em humanos, usando 1 milhão e meio dólares recebidos através de doações. Seus resultados foram encorajadores, o tratamento com DCA pareceu estender a vida de quatro dos cinco participantes, e seu estudo foi publicado no ano passado na Science Translational Medicine.

O trabalho preliminar em ratos, culturas de células, e pequenos ensaios em humanos, aponta para o DCA como sendo um poderoso tratamento do câncer. Mas isso não quer dizer que

Cartilhas do Kit-Gay e o Material Indecente do Ministério da Saúde

domingo, 22 de maio de 2011 | 19 comentários |
Eu já atualizei o post principal sobre o kit-gay com estas informações, mas achei conveniente também criar um tópico separado.

Encontrei hoje uma das cartilhas do kit-gay, chamada "Caderno das Coisas Importantes", que você pode baixar neste link, ou ver diretamente logo mais abaixo. Nesta cartilha não encontrei tantas aberrações como nos vídeos, mas ainda assim acredito que alguns pontos serão bem polêmicos.

Em uma capítulo sobre vídeos, vários vídeos sobre homosexualismo (ops, quer dizer, homosexualidade...) são sugeridos, como "Priscila, a rainha do deserto", "A gaiola das loucas", "Será Que Ele É?", entre outros. Na página 10 existe um formulário para os estudantes registrarem suas "ficadas". Na página 12 tem um passo a passo bem ilustrativo mostrando o uso da camisinha. Na página 10 tem também um texto sobre masturbação feminina, um pequeno trecho: "Feita com cuidado não machuca. É importante explorar a região da vagina e toda a área pubiana de forma tranqüila e relaxada, descobrindo o que te dá mais prazer". Como disse, nada muito gritante, mas tudo vai depender da idade alvo esta cartilha. Veja mais a seguir:

CDC Alerta Sobre um Imaginário Apocalipse Zumbi

sábado, 21 de maio de 2011 | 39 comentários |

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Parece difícil de acreditar, mas o CDC (Centro para Controle de Doenças) dos EUA, publicou um artigo (traduzido abaixo), sobre como se preparar para um imaginário apocalipse zumbi, argumentando que assim você estaria preparado para qualquer emergência. O texto explica a origem da história de zumbis, os zumbis na culltura popular, e no fim diz o que o CDC faria no caso de uma real pandemia de zumbis, incluindo isolamento e quarentena. Seria apenas uma forma de manter o clima de medo necessário para o controle das massas, ou seria um condicionamento mental para uma futura pandemia de zumbis? Leia o texto abaixo:
Há todos os tipos de emergências a qual podemos nos preparar. Um apocalipse zumbi por exemplo. Isso mesmo, eu disse apocalipse zumbi. Você pode rir agora, mas quando isso acontecer você ficara feliz por ter lido isto, e veja só, talvez você realmente aprenda uma coisa ou duas sobre como se preparar para uma verdadeira emergência.
Uma Breve História sobre os Zumbis
Nós todos vimos, pelo menos um, filmes sobre zumbis comedores de carne

[VIDEO] Cordel do Bial: “Big Brother Brasil, um Programa Imbecil"

quarta-feira, 18 de maio de 2011 | 8 comentários |
Big Brother Brasil - O Maior Lixo da TV Brasileira

Recebi por email e gostaria de compartilhar com vocês o cordel do BBB, de Antonio Carlos de Oliveira Barreto, que descreve com clareza aquele que é o mais idiota dos programas da rede globo (que são muitos), o Big Brother Brasil. Muitos de vocês  já devem conhecer, pois já foi publicado em vários blogs e sites, mas ainda assim achei relevante publicá-lo, pois além de inteligente e irreverente, é a mais pura verdade.

Antonio Carlos de Oliveira Barreto, natural de Santa Bárbara-Bahia, é professor (com 18 anos de experiência em sala de aula), poeta e cordelista. Graduado em Letras Vernáculas e pós-graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

O que faltou ainda dizer é que além produzir este lixo de consumo de massa, a rede globo tem um importante papel em manipular, iludir e amansar a população brasileira, que enganada recebe como a mais pura verdade qualquer bosta dita pelos seus elegantes apresentadores de jornais.

Não consegui achar um vídeo do cordel cantada por seu autor. Mas já o contatei em seu blog e fiz um singelo pedido para uma gravação do mesmo, que tenho certeza será muito apreciada por todas as pessoas inteligentes. Veja abaixo o vídeo de uma interpretação do cordel e o texto na íntegra para você acompanhar:

Japão Suspende Vacinação Pneumocócica e Hib Após Morte de Crianças

terça-feira, 17 de maio de 2011 | 3 comentários |
No início de março de 2011, as autoridades japonesas ordenaram aos médicos parar de usar as vacinas Pneumocócica e a Hib (contra o Haemophilus influenzae, que causa meningite e que vai na vacina tetravalente), porque quatro crianças morreram depois de receber as injeções. No entanto, a verdadeira notícia nunca foi relatada: mais de 2.000 bebês morreram nos Estados Unidos após terem recebido as vacinas para essas mesmas doenças, mas apesar disto as autoridades recusam-se a alertar os pais e parar a produção. Uma revisão de segurança é fundamental para determinar se um "recall" destas perigosas vacinas é necessário para proteger os bebês americanos de incapacidade e morte. No Brasil por sua vez, as informações de mortes acontecidas após a aplicação de qualquer vacina é mantida em segredo, como já revelei neste outro post.

Foi noticiado em um blog da Forbes que de acordo com Paul Offit, o porta-voz da indústria de vacinas "o Ministério da Saúde japonês fez uma tolice ao suspender o programa de vacinação da Hib e pneumocócica". Offit acha que as mortes foram causadas provavelmente por SIDS (síndrome de morte súbita infantil), ou condições subjacentes, ou outra causa - qualquer coisa, exceto as vacinas. Muitas vezes, as crianças adoecem e morrem por acaso, de acordo com Offit.

William Schaffner, diretor do departamento de medicina na Vanderbilt University School of Medicine, acredita que, como Offit, que as mortes são "muito provavelmente ... uma coincidência". Em um toque de ironia, pode ser também uma coincidência que Schaffner recebe dinheiro de fabricantes de vacinas - cujos preços das ações cairam após

Terremoto de magnitude seis é registrado na costa do Brasil (HAARP?)

domingo, 15 de maio de 2011 | 13 comentários |

Um terremoto de magnitude 6 foi registrado neste domingo no Oceano Atlântico na costa do Brasil, informou o centro de pesquisa geológica dos Estados Unidos. O tremor aconteceu às 10h08 no horário de Brasília e foi localizado 1.277 quilômetros a leste-nordeste de Natal. O centro de pesquisa norte-americano informou que o terremoto aconteceu a uma profundidade de nove quilômetros, mas não há indicações imediatas de tsunami.

Procurado pela Agência Estado, o Centro de Gerenciamento de Emergência e Defesa Civil do Rio Grande do Norte (Ceged) informou que até

Apple, Google e Microsoft Colocam "Interruptor Mortal" em Seus Telefones

1 comentários |
Quando você compra um videogame, você não dá o varejista o direito de entrar em sua casa sempre que quer. Então, por que dar essa permissão para empresas de software?

A maioria dos sistemas operacionais dos smartphones mais populares e outros aparelhos eletrônicos incluem o que pesquisadores de segurança chamam de "interruptor mortal" (kill switch em inglês).

Esse recurso permite que a empresa que fabrica o software operacional possa enviar um comando através das redes da Web ou sem fio, que altera ou remove certas aplicações dos dispositivos.

Apple, Google e Microsoft incluem essa função em suas plataformas, descrito em algumas linhas de seus acordos de uso que descreve a política. Os executivos do Google e da Apple dizem que

[VIDEO] A Máfia dos Transplantes de Órgãos e o Caso Paulinho Pavesi

terça-feira, 10 de maio de 2011 | 0 comentários |
Desde 2010 eu vinha pensando em escrever um artigo sobre este tema. Na época fui alertado para o caso do Paulinho Pavesi, que foi declarado morto em 2001 e teve seus órgãos retirados em Minas Gerais, após ter um acidente enquanto estava brincando e bater com com sua cabeça. Uma série de irregularidades surgiram após a morte do menino, revelando irregularidades na declaração de sua morte e uma rede de tráfico de órgãos, além  de médicos e políticos omissos e corruptos.Abaixo eu reproduzo o texto que foi publicado na revista Carta Capital em 2002. Após este texto, assista um  trecho do documentário "HOT - Human Organ Traffic", o qual mostra a história de Paulinho, e também documentário "Tráfico de Orgãos no Brasil - Desvendando a Caixa Preta dos Transplantes no Brasil" produzido pelo próprio pai de Paulinho, Paulo Veronesi Pavesi, que há 10 anos luta contra a Máfia do Tráfico de Órgãos de Minas Gerais e se encontra agora sob proteção internacional do Governo Italiano através de asilo humanitário concedido em 17 de Setembro de 2008.
O documentário mostra as limitações dos procedimentos atuais para identificação de morte encefálica, e como os médicos que ousaram questionar estes critérios foram desacreditados e ridicularizados. Mostra tambémcomo procedimentos como a hipotermia, que poderia ajudar sobrevivência de pacientes transplantado mas ignorados pelas organizações médicas do Brasil.
Os transplantes deveriam ocorrer para salvar vidas. O que acontece hoje é que o transplante de órgãos virou um grande comércio, e em muitos casos um mercado negro, onde médicos e autoridades corruptas esquecem do valor da vida de olho nos milhares de dólares que a venda de órgãos ilegais proporciona.

A TRAGÉDIA E A FARSA.
SEU PAÍS TRANSPLANTES
Investigações sobre caso de menino morto há dois anos revelam uma enxurrada de ilegalidades em Poços de Caldas. POR FLÁVIO LOBO E RODRIGO HAIDAR (Colaborou Carolina Arantes).
O Paulinho, tinha 10 anos quando caiu de uma altura de 10 metros, enquanto brincava no playground do prédio onde morava, e sofreu traumatismo craniano. No dia seguinte ao acidente, após serem informados pelos médicos de que seu filho poderia estar morto, faltando apenas os exames de morte encefálica para a confirmação, os pais decidiram doar seus órgãos para transplante. A princípio, o caso ocorrido em abril de 2000 parecia apenas mais uma tragédia familiar.
O quadro mudou de figura pouco tempo depois, quando Paulo Pavesi, pai de Paulinho, questionou a conta do Hospital Pedro Sanches, local onde seu filho foi atendido depois do acidente, por considerá-la superfaturada. Desde então, Pavesi, um analista de sistemas de 34 anos, fez - por meio de um obstinado esforço pessoal - uma série de descobertas.
Hoje, dois anos após a morte do filho, o fio puxado por Pavesi trouxe à tona uma estarrecedora quantidade de falhas, contradições e irregularidades cometidas pelos médicos do Hospital Pedro Sanches e da Santa Casa de Misericórdia, ambos em Poços de Caldas (MG), no atendimento ao seu filho e nos procedimentos de retirada e transplante dos órgãos.
Muitas dessas irregularidades, descobriu-se depois, não se limitavam ao caso de Paulinho. A equipe médica local era habilitada somente para fazer transplantes de rins, mas atuava como uma central, decidindo para onde os órgãos seriam enviados sem ter autorização para tanto. Além disso, removia córneas irregularmente. Segundo o deputado federal Carlos Mosconi (PSDB-MG), médico e membro do corpo clínico dos dois hospitais envolvidos no caso do menino, já foram realizados mais de 200 transplantes na Santa Casa, quase todos pagos pelo Sistema único de Saúde. E de acordo com dados do próprio SUS, entre janeiro de 2ooo e abril de 2002, 0 SUS repassou mais de R$ 2,6 milhões para procedimentos relacionados a transplantes em Poços de Caldas.
O inquérito policial que investigou o caso de Paulinho, concluído há um mês, indiciou quatro médicos nos artigos 14 e 16 da Lei no 9.343/97, a lei de transplantes: o nefrologista Álvaro lanhez, o oftalmologista Odilon Trefligio e os urologistas Celso Scafi e Cláudio Roberto Fernandes. "Foram constatadas diversas irregularidades, como a participação do Dr. Álvaro lanhez no diagnóstico de morte encefálica do garoto", afirma o delegado da Polícia Federal Célio jacinto dos Santos, responsável pelo inquérito e por outras seis investigações, todas originadas do caso de Paulinho, que envolvem a Santa Casa de Poços de Caldas (leia entrevista "CÉLIO JACINTO DOS SANTOS").
Ianhez é o chefe da equipe de transplantes da Santa Casa e coordenador da central MG Sul Transplantes, cuja legalidade é questionada. Tanto a lei de transplantes como a Resolução 1.480/97, do Conselho Federal de Medicina (CFM) - que estabelece os critérios para o diagnóstico de morte encefálica (cessamento irreversível de todas as funções cerebrais) -, são claras ao determinar que o paciente deve ser submetido ao exame por médicos que não façam parte da equipe de transplantes.
Ainda vivo, Paulinho foi tratado não como um paciente com alguma possibilidade de recuperação - mesmo remota -, mas como doador de órgãos (leia o quadro mais abaixo "PACIENTE VIVO TRATADO COMO DOADOR").
O advogado dos médicos, Luís Fernando Quinteiro, afirma que Ianhez apenas acompanhou o diagnóstico e não interferiu em sua realização. Segundo o delegado, no entanto, a conduta do médico excedeu o legalmente cabível. Ainda no inquérito que apurou as irregularidades cometidas no caso de Paulinho, o delegado acusa a equipe pela falta da necropsia e da assinatura da mãe no termo de autorização de doação, pela utilização de formulários indevidos na constatação da morte encefálica e de encaminhar indevidamente as córneas extraídas do menino para o Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP).
Quinteiro assegura que um protocolo firmado entre a 25a Delegacia Regional de Segurança Pública (polícia civil) e a Santa Casa isenta o hospital da realização da necropsia. Mas "um protocolo firmado entre duas instituições locais não pode contrariar a legislação federal, que exige o procedimento", como diz o delegado da PF.Quanto aos formulários utilizados no diagnóstico de morte encefálica, o advogado diz que continham "todos os critérios clínicos e radiológicos recomendados pelo CFM". já o delegado afirma que "os documentos do inquérito mostram que os formulários utilizados por eles omitiam questões fundamentais para a aplicação do diagnóstico".
O ponto mais polêmico do indiciamento é o envio indevido das córneas de Paulinho para Campinas. A central estadual teria de ser acionada para retirar os órgãos do garoto e, de fato, num primeiro momento, ela foi. Consta do inquérito que no dia 20 de abril de 2000, lanhez comunicou à central em Belo Horizonte, a MG Transplantes, um possível doador de órgãos. Mas depois, no dia 21, a central de BH fez duas ligações para a Santa Casa tentando confirmar a busca dos órgãos, e não obteve resposta.
Quinteiro justifica a ação do cliente dizendo que ele tinha como objetivo o aproveitamento das córneas. "Foi acionada a MG Transplantes que no dia tinha à disposição apenas uma equipe para a retirada do fígado". Mas, de acordo com o delegado, "a central não foi acionada no dia 21, tanto que a equipe e a aeronave que estavam de sobreaviso para a retirada do fígado foram dispensadas". Ainda segundo Santos, "não foi um caso isolado. A captação e destinação de córneas eram feitas de forma totalmente irregular pela equipe da Santa Casa".
A reportagem de CartaCapital procurou o coordenador da MG Transplantes, João Carlos Oliveira de Araújo, para que ele esclarecesse essa e outras questões, mas não obteve resposta.Muitas outras falhas foram cometidas pelos médicos. Há laudos com datas rasuradas e documentos referentes a um mesmo procedimento com uma versão assinada pelo médico responsável e outra sem assinatura alguma. Existem laudos de exames solicitados em 22 de abril de 2000. O corpo de Paulinho foi liberado para o velório na noite de 21 de abril.
No dia 22 foi sepultado.Outro importante documento que causa estranheza é o que descreve a cirurgia para a retirada de órgãos. Nas anotações, o urologista Celso Scafi escreve "sem ME", que significa sem morte encefálica. À Polícia Federal, o médico disse que escreveu "com" e que aquilo parece um "sem" porque sua letra seria "muito feia".
Consultado por CartaCapital, o perito Sebastião Edson Cinelli comparou a descrição com outras anotações feitas por Scafi no mesmo documento e garantiu que ali está escrito "sem", e não "com", ME. Se Paulinho estivesse mesmo sem morte encefálica, estaríamos diante de um homicídio. Um dos outros seis inquéritos criminais a cargo do delegado Santos investiga a atuação da central MG Sul Transplantes. Ela coordenava todas as ações de notificação, captação e distribuição de órgãos na região, mas segundo o delegado, não tinha autorização para isso.
O advogado dos médicos enviou a CartaCapital documentos da coordenadoria da MG Transplantes, datados de 25 de agosto e 21 de setembro de 1998, que atestariam a legalidade da central. Os documentos são assinados por Estevam Aquino Viotti, supervisor, e Herculano Mourão Salazar. Segundo o delegado, "quem deve credenciar as centrais é o Ministério da Saúde. Esse documento não legaliza a central de Poços. A MG Transplantes trabalhava e trocava correspondências com uma central ilegal".
Um relatório de auditoria realizada a pedido do Ministério da Saúde em dezembro de 2000, também motivado pelo caso de Paulinho, aponta a ilegalidade: "A regional MG Sul Transplantes não está legalizada por não possuir ato de sua instituição e nem termo de cooperação".
PACIENTE VIVO TRATADO COMO DOADOR
Especialistas questionam exames e a remoção para a Santa Casa
Um dos pontos mais importantes para que um sistema de transplantes de órgãos funcione com segurança é a confiabilidade dos diagnósticos de morte encefálica. No Brasil, esses critérios estão definidos em um protocolo do Conselho Federal de Medicina (CFM).
O protocolo indica os procedimentos a serem executados antes que se possa afirmar, legalmente, que uma pessoa está morta. O primeiro item determina que, se a causa do coma puder estar relacionada à hipotermia (baixa temperatura corporal) ou ao uso de drogas depressoras do sistema nervoso central, o protocolo não pode ser aplicado.
No caso de Paulinho Pavesi - de acordo com documentos do inquérito policial e testemunhos dos médicos que o atenderam - houve a administração de uma droga depressora do sistema nervoso central, o Dormonid. Entre as 21 horas do dia em que o menino sofreu o acidente e as 5 horas da manhã seguinte, o medicamento foi injetado em seu corpo junto com soro glicosado.
Apesar disso, no meio da tarde do mesmo dia, menos de 12 horas após o término de administração do Dormonid, o protocolo de morte encefálica começou a ser aplicado. Não tendo sido detectado nenhum sinal de vida nos exames clínicos, por volta das 20 horas passou-se à última etapa do protocolo, o exame complementar". No caso de Paulinho foi feita uma angiografia cerebral.Consultado, o CFM indicou o neurologista Solimar Pinheiro da Silva para esclarecer as dúvidas. Sobre a questão do Dormonid, o Dr. Pinheiro da Silva respondeu que, "No caso específico, me parece um prazo extremamente seguro. O Dormonid tem efeito fugaz". Mas especialistas consultados por CartaCapital discordam.
"O protocolo não estabelece um período mínimo entre a administração de drogas como o Dormonid e a realização dos exames, portanto, se aplicado com rigor, sim veta o diagnóstico de morte encefálica no caso de pacientes que tenham sido medicados com elas."
Quem afirma isso é Luiz Alcídes Manreza, professor da USP, diretor do serviço de neurologia de emergência do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro das câmaras técnicas de morte encefálica do CFM a do Conselho Regional de Medicina Manreza foi o relator do documento em questão, o protocolo de morte encefálica do CFM.
"Não conheço nenhum protocolo de morte encefálica no mundo que exija um período inferior a 24 horas entre a administração de drogas depressoras do sistema nervoso central e os procedimentos para diagnóstico de morte encefálica", diz Manreza.
O chefe da UTI do Hospítal de Clínicas de Niterói, Paulo Cesar Pereira de Souza, concorda com Manreza.
"Eu nem pensaria em iniciar o protocolo de morte encefálica antes de 24 horas após a suspensão de aplicação de qualquer droga depressora do sistema nervoso central, incluindo o Dormonid", assegura Souza.
Mesmo duvidosa, a aplicação do protocolo em Paulinho no Hospital Pedro Sanches não detectou a morte do menino, já que a angiografia mostrou fluxo sanguíneo no cérebro. Mesmo vivo, Paulinho foi transferido para a Santa Casa em razão da instituição estar habilitada para remover seus órgãos.
"Não vejo como justificar a transferência de um paciente vivo com o único objetivo de levá-lo para uma instituição autorizada a realizar a remoção de seus órgãos para transplante", diz Lais Fieschi Ferreira coordenadora da, UTI do Hospital São Luiz em São Paulo.
VERBAS SUSPEITAS E "DOAÇÕES"
O delegado responsável pelo inquérito conta o que descobriu:
CartaCapital: Ficou comprovado que o dr. Álvaro Ianhez participou do diagnóstico de morte do Paulinho ?
Célio Jacinto dos Santos: Participou. Se você for ao prontuário médico, na anotação da enfermagem consta que: "O dr. Álvaro, por telefone, prescreve isso. O dr. Álvaro acompanhou o menino e orientou sobre o atendimento". Em vários momentos no Hospital Pedro Sanches, os médicos assistentes eram meros coadjuvantes. Ele não só atendeu como estava dentro da sala no momento da primeira arteriografia. Na segunda, ele olhou o início e estava lá no final. Na retirada dos órgãos, ele deu orientações aos médicos e fez a preparação desses órgãos.
CC: E as córneas não poderiam ter ido para Campinas. Deveriam ser encaminhadas à Central de Transplantes, em Belo Horizonte, e distribuídas respeitando a lista única de espera do Estado. Certo?
CJS: É isso. Mas não só nesse caso, com o em dezenas de outros aconteceu isso aí. Havia até mesmo uma escala de clínicas oftalmológicas captadoras de órgãos, elaborada pela Santa Casa.
CC: A Santa Casa mantinha uma central chamada MG Sul Transplantes...
CJS: Isso não faz parte desse inquérito, mas o Ministério da Saúde é taxativo: "A central era ilegal". E essa equipe da central não pode ter vínculo com a equipe captadora. E lá, em Poços de Caldas, elas se confundem. No início, a central funcionava dentro do escritório do dr. Álvaro. Ora, quem participa da captação não pode participar da escolha de quem vai receber. Você tem de ter clareza nos critérios, senão o médico pode escolher qual a pessoa que vai receber o órgão e, logicamente, pode escolher uma pessoa que tenha dinheiro.
CC: A questão da central não faz parte desse inquérito que resultou no indiciamento dos médicos que atenderam Paulinho, mas de outro. Quantos inquéritos foram abertos a partir desse caso ?
CJS: Seis. Três deles são de suspeita de cobrança dupla. Cobrança do plano de saúde do receptor do órgão e cobrança do SUS. Um investiga as doações feitas por parentes dos transplantados, que não seriam exatamente doações espontâneas. Doações de valores altos, em um caso, foram de R$ 5 mil. Outro trata da central de transplantes ilegal. E, por último, estamos investigando o repasse de verbas do SUS, cujos valores são altíssimos e desproporcionais aos pagos a outras cidades infinitamente maiores, para os transplantes realizados em Poços de Caldas.
Há outro aspecto, surpreendente, sobre os documentos da MG Transplantes apresentados em defesa dos médicos.
"O atual coordenador da MG Transplantes confessa que nesta data uma das pessoasque assina esse documento já estava morta. Por essas e outras irregularidades, ele vai ser investigado por crime de usurpação de função pública e de falsidade ideológica", revela o delegado.
Ou, quem sabe, a medicina esteja tão avançada em Poços de Caldas que cadáveres sejam ressuscitados para submeterem-se a exames e assinar documentos.
Há pouco mais de um ano, o Ministério da Saúde se pronunciou sobre o caso em reportagem do Fantástico, da Rede Globo. Na época, conhecia-se apenas uma pequena parte das irregularidades cometidas, mas o Ministério condenou o fato de lanhez ter acompanhado o diagnóstico de morte encefálica de Paulinho e atestou a ilegalidade da central.
Reportagem do Fantástico
Logo após a reportagem, o deputado Carlos Mosconi utilizou a tribunada Câmara para defender os médicos da acusação.

Em seu discurso, o deputado rechaçou as afirmações do Ministério, mostrou documentos que comprovariam a legalidade da central e afirmou:
"Estou sentindo enorme dificuldade em não pegar a caneta e assinar o pedido de realização dessa CPI, a fim de limpar deste País os corruptos".
Mosconi se referia ao requerimento de instalação da CPI da Corrupção, que tanto afligia o governo federal naquele momento.
Dois dias depois do discurso, nota assinada pelo assessor especial do ministro da Saúde, Manuelito P. Magalhães Júnior, e enviada ao deputado, lamenta o ocorrido e faz um apelo ao diálogo:
"Reitero, em nome do ministro José Serra, a necessidade de esclarecermos por definitivo este caso sem nos curvarmos a sensacionalismos. ( ... ) Estamos confiantes de que o diálogo é a melhor maneira de conduzirmos este assunto e não abalar um relacionamento construído ao longo de vários anos".
O Ministério da Saúde se negou a comentar o caso e não forneceu informações solicitadas por CartaCapital. "A central funcionava de maneira irregular", foi a única resposta da assessoria. Nem o Ministério, nem a MG Transplantes informaram o período de funcionamento da central e quando ela foi desativada.
Há pouco mais de um mês, o procurador José Jairo Gomes propôs uma ação de improbidade administrativa contra o coordenador da MG Transplantes, o atual e o ex-secretário de Saúde Municipal, e mais dois funcionários da área.No dia 24 de abril, o diretor da Santa Casa de Misericórdia cometeu suicídio. Especula-se que o motivo possa ter sido a dívida de R$ 3 milhões descoberto no hospital após a sua morte. Em seguida, o Ministério Público denunciou o atual secretário de Saúde, dois ex-secretários e um ex prefeito da cidade também por improbidade administrativa.
Para saber detalhes do caso Paulinho leia:
Remoção de órgãos de Paulinho com anestesia geral - O Anestesista classificou Paulinho como vivo antes de administrar Etrane (anestesia inalatória). Ele mentiu para a polícia federal, para o ministério público federal, mas foi desmentido publicamente durante a CPI. Ele me processou por chama-lo de mentiroso e fui condenado a indenizá-lo, uma vez que o processo correu em Poços de Caldas, berço da máfia.
Avaliação neurológica comprova: O estado de saúde não era grave. - Documentos que constam nos autos, comprovam que Paulinho foi levado ao hospital e sua primeira avaliação neurológica não era grave como dizem os médicos para se defenderem.
Exames fraudados com ajuda de procuradores federais e ministério da saúde. - Em um esquema montado dentro do gabinete do Ministro José Serra, Carlos Mosconi - o chefe da máfia - era informado a cada passo sobre os documentos obrigatórios que não foram entregues à auditoria. Mosconi repassava a informação para os assassinos que forjavam os papéis. Depois, estes documentos eram levados ao Ministério da Saúde e entregues ao procurador José Jairo Gomes. Este último encaminhava os mesmos ao delegado da polícia federal Célio Jacinto do Santos, que anexava ao inquérito como sendo documentos "originais". Veja alguns destes documentos. Nenhum médico responde ou respondeu por falsificação de documentos.
Sem Morte Encefálica. - Foi assim que o médico e assassino Celso Roberto Frasson Scafi descreveu o estado de saúde de Paulinho, minutos antes de lhe retirar o rim. Scafi escreveu de próprio punho que Paulinho estava SEM MORTE ENCEFÁLICA, porém, como é sócio de Carlos Mosconi, seu nome foi excluído do rol de acusados. Scafi estava indiciado pela polícia federal pelo crime de retirada ilegal de órgãos, e foi inserido em uma equipe da UNICAMP (ainda quando estava indiciado) para continuar realizando transplantes em Campinas, pelo Ministério da Saúde.
Asilo Humanitário - Você não verá isto na imprensa brasileira. O caso Paulinho está proibido de ser divulgado, exceto se for para inocentar (ainda mais) os assassinos.
HOT - Human Organ Traffic: Documentário premiado que mostra a história de Paulinho
Documentário Tráfico de Orgãos no Brasil - Desvendando a Caixa Preta dos Transplantes no Brasil
Fontes:
Blog do pai de Paulinho sobre o Caso

Farsa: Casa Branca Alega que Vídeo de 4 Anos Atrás de Bin Laden é Nova Filmagem

domingo, 8 de maio de 2011 | 8 comentários |

Em um esforço desesperado para sustentar a narrativa oficial que se encontra totalmente em ruínas, a Casa Branca ontem divulgou um conjunto de duvidosos "filmes caseiros" de Bin Laden, supostamente apreendidos em seu complexo durante o ataque na noite de domingo, os quais  mostrariam Bin Laden em 2010, mas as fitas são quase idênticas aos filmes divulgados há quase quatro anos por um notório grupo de fachada do Pentágono, que atua como um conduíte para a inteligência dos EUA publicar regularmente vídeos falsos da Al-Qaeda.

Antes mesmo de olhar para as novas fitas, vamos lembrar que o Washington Post informou no ano passado sobre como a CIA estaria utilizando "empregados de pele mais escura" para criar falsos filmes de Bin Laden. O fato da CIA ter criado fitas falsas de Bin Laden é um fato admitido e não uma teoria da conspiração. Leia mais abaixo.

Bin Laden Morreu em 2001 e o 11 de Setembro foi uma Farsa, diz Ex-Funcionário do Alto Escalão dos EUA

sábado, 7 de maio de 2011 | 23 comentários |
Bin Laden Steve Pieczenik
O ex-funcionário do alto escalão do governo dos EUA, Dr. Steve R. Pieczenik, um homem que trabalhou em diversas posições influentes durante a presidência de três presidentes diferentes dos EUA e ainda trabalha com o Departamento de Defesa americano, falou para o espanto de todos durante o The Alex Jones Show ontem que Osama Bin Laden morreu em 2001, e que estava preparado para depor diante de um júri o fato de que um general de alta posição lhe disse diretamente que o 11 de setembro foi um ataque de falsa bandeira provocado internamente.

Pieczenik não pode ser descartado como "teorista da conspiração". Ele atuou como Assistente do Secretário Adjunto de Estado de três administrações diferentes, Nixon, Ford e Carter, além de trabalhar sob Reagan e Bush pai, e ainda trabalha como consultor para o Departamento de Defesa. Ex-capitão da Marinha dos EUA, Pieczenik recebeu dois prestigiados prêmios da Harry C. Solomon da Harvard Medical School por ter completado simultaneamente um doutorado no MIT.

Recrutado por Lawrence Eagleburger como vice-secretário assistente de Estado da Administração, Pieczenik passou a desenvolver "os princípios básicos para a guerra psicológica, combate ao terrorismo, estratégia e táticas de negociações trans-culturais para o Departamento de Estado dos EUA, militares e comunidades de inteligência e outras agências de Governo dos EUA", ao mesmo tempo, desenvolvendo estratégias fundamentais para resgate de reféns, que foram posteriormente utilizados em todo o mundo.

Pieczenik serviu também como um planejador sênior da política com secretários Henry Kissinger, Cyrus Vance, George Schultz e James Baker e trabalhou na eleição de George W. Bush, na campanha contra Al Gore. Sua ficha ressalta o fato de que ele é
 
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