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Mostrando postagens com marcador Bradley Manning. Mostrar todas as postagens
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Chelsea Manning: Como as Forças Armadas Escondem a Verdade da América

terça-feira, 24 de junho de 2014 | 0 comentários |

Neste post, Chelsea Manning fala sobre como a realidade apresentada no Iraque é manipulada pela mídia, baseado nas informações que tinha conhecimento enquanto atuava no exército americano naquele país. Manning,  anteriormente chamado de Bradley Manning, foi responsável e preso por revelar o vídeo "Assassinato Colateral", divulgado pelo Wikileaks, que mostra o exército americano assassinando a sangue frio 11 iraquianos, entre eles motorista e jornalista da Reuters, além de atirar contra crianças, enquanto faziam piadas de humor negro.

Quando eu escolhi para divulgar informações classificadas, em 2010, eu fiz isso por amor ao meu país e um sentimento de dever para com os outros. Agora estou cumprindo uma sentença de 35 anos de prisão por essas divulgações não autorizadas. Eu entendo que minhas ações violaram a lei.

No entanto, as preocupações que me motivaram não foram resolvidas. Enquanto o Iraque irrompe em uma guerra civil e os EUA novamente contemplam a intervenção, aqueles negócios inacabados devem dar nova urgência para a questão de como os militares dos Estados Unidos controlavam a cobertura da mídia sobre seu longo envolvimento lá e no Afeganistão. Eu acredito que os limites atuais sobre a liberdade de imprensa e o sigilo orçamental excessivo tornam impossível para os americanos compreenderem plenamente o que está acontecendo nas guerras que financiamos.

Lavagem Cerebral? Bradley Manning se Declara Gay e Quer Mudar de Sexo

quinta-feira, 22 de agosto de 2013 | 2 comentários |

O principal informante do caso Wikileaks, depois de vários anos preso e sofrendo todo tipo de torturas mentais possíveis fez esta declaração. Fica a pergunta se é autentico ou o quanto "detonaram" a cabeça dele nas inúmeras sessões de tortura, para minimizar o impacto de suas revelações e assim desacreditá-lo.

O soldado norte-americano Bradley Manning, condenado a 35 anos de prisão por revelar documentos secretos, anunciou os desejos de iniciar terapia de mudança de sexo, indicando querer ser conhecido como "Chelsea". 

Um comunicado de Manning, no qual a sua intenção era declarada, foi lido no programa "Today" da NBC News pelo seu advogado David Coombs.

Manning Condenado - Criminosos de Guerra à Solta

quarta-feira, 31 de julho de 2013 | 0 comentários |
Em tribunal espetaculoso, julgamento-show com pitadinha de EUA, digno da Revolução Cultural da China nos anos 1960s, Bradley Manning foi declarado culpado, como já se previa, de inúmeras violações da Lei Antiespionagem [orig. Espionage Act].

Se, pelo menos, Walter Benjamin estivesse vivo para ver o Anjo da História, mais uma vez, lançar outro de seus raios marca-registrada de ironia: Manning foi declarado culpado em crime de espionagem – por juiz do Pentágono –, na porta ao lado da Central de Espionagem, o quartel general da Agência Nacional de Segurança dos EUA, em Fort Meade, Maryland.

A promotoria, aplicando toda a vasta força do governo dos EUA, declarou Manning “traidor” – não soldado-sentinela tocador de apito [orig. whistleblower]. Manning de fato traiu a doutrina da Dominação de Pleno Espectro do Pentágono –, ao detalhar para o mundo o modo como o complexo imperial-industrial-militar-de-vigilância assassina civis impunemente (como se viu no vídeo “Collateral Murder”); como as guerras imperiais no Afeganistão e no Iraque foram (mal)conduzidas; o que acontece dentro do Gulag em Guantanamo; e como o Departamento de Estado manda e desmanda nas satrapias dos EUA.

Manning traiu os Senhores Imperiais do Universo e, dado que não se trata de filme arrasa-quarteirões dos Clássicos Marvel, Manning teria de ser detonado.

Bradley Manning: Janela Pela Qual se Vê a Alma Política dos EUA

terça-feira, 4 de dezembro de 2012 | 0 comentários |
Paul Craig Roberts

Há liberdade quando o governo é controlado pela lei; e a lei, pelos cidadãos. Assim os pais fundadores dos EUA dispuseram, na Constituição dos EUA. E é a Constituição que define os EUA. Todos os membros do governo e das Forças Armadas juram obedecer à Constituição – ninguém jura que obedecerá ao governo, ao presidente ou a algum partido ou ideologia – e defender a Constituição contra os inimigos internos e externos.

Hoje, o que é preciso é defendermos a Constituição, contra os inimigos da Constituição que vivem dentro do “nosso próprio” governo. Os inimigos externos dos EUA são minúsculos. Já os inimigos internos, esses, são legiões. São inimigos dos EUA – com exceção dos ‘vazadores’ de notícias verdadeiras – todos os membros, agentes e funcionários do governo dos EUA, Executivo, Legislativo (as exceções não chegam a uma dúzia) e Judiciário (poucas exceções).

Os três ‘poderes’ do governo dos EUA uniram-se para destruir as liberdades civis nesse país, em nome de uma mentira, uma invenção: a “guerra ao terror”. Ainda que os EUA tivessem sido invadidos e fossem controlados por terroristas, que terroristas conseguiriam causar mais mal aos EUA que o mal que nos faz “nosso próprio” governo, que destruiu a Constituição dos EUA?

Quem não acredite que

WikiLeaks: Vídeo mostra militares dos EUA matando jornalistas da Reuters no Iraque

segunda-feira, 5 de abril de 2010 | 26 comentários |
Um vídeo publicado por um portal da internet questiona a versão oficial sobre como o Exército dos Estados Unidos matou 11 iraquianos, entre os quais um fotógrafo e um motorista que trabalhavam para a «Reuters» em 2007.

As imagens, divulgadas esta segunda-feira pelo site wikileaks.org, mostram, a partir da visão do piloto de um helicóptero Apache, os disparos contra um grupo de homens armados e outros desarmados nas ruas de um bairro da Nova Bagdad.

Entre eles, estavam o fotógrafo da Reuters Namir Noor-Eldeen e o motorista, Saeed Chmagh, que morreram em 12 de Julho de 2007 no ataque.

O vídeo, apresentado em Washington e intitulado "Assassinato Colateral", descreve também o resgate das vítimas, entre elas duas crianças feridas.

No dia seguinte ao ataque, o Exército americano explicava a morte dos funcionários da agência como parte de um confronto entre suas tropas e insurgentes. Mas no vídeo é possível ver um dos militares a pedir autorização para disparar e outro que responde que um dos homens está a disparar contra o helicóptero, o que não é visível nas imagens onde apenas se vê os homens a falar entre si.

Um porta-voz militar disse ao jornal The New York Times que "não há dúvida que as forças de coligação estavam claramente em operações de combate contra uma força hostil".

A agência Reuters exigiu sem sucesso uma investigação das circunstâncias e a obtenção do material audiovisual no âmbito da Lei de Liberdade de Imprensa.
 
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