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Existem Planos para uma Invasão Militar na Venezuela?

domingo, 30 de abril de 2017 |

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À medida que a tensão social e política cresce na Venezuela, aparecem mais analistas que advertem sobre uma possível intervenção externa no país.

Em vários momentos cíclicos de sua vida política, a revolução bolivariana acusou Washington de interferir direta e indiretamente em seus assuntos internos.


A ativa participação dos Estados Unidos no golpe de estado contra Hugo Chávez em abril de 2002, não deixou dúvidas, tal como referido pela investigação publicada pelo jornal El Mundo em 2004


Posteriormente, a instalação de sete bases militares americanas na Colômbia, avivou as suspeitas de Caracas, que recorrentemente lembra as palavras pronunciadas em 1999 pelo senador Paul Coverdell (relator do Plano Colômbia), "para controlar a Venezuela, é indispensável ocupar militarmente a Colômbia".


Em 10 de abril de 2017, o presidente Nicolás Maduro denunciou que "os setores extremistas que têm o poder no Pentágono, o Comando do Sul e o Departamento de Estado, possuem um plano intervencionista contra a Venezuela".


Segundo o analista colombiano de assuntos internacionais, Juan Alberto Sánchez Marín, "Uma possível invasão é um risco latente, evidente e muito grande. A Casa Branca tem razões políticas, econômicas e geoestratégicas de sobra para querer invadir a Venezuela. Este país representa para eles um baluarte tanto ou mais significativo e estratégico que qualquer um daqueles que embarcaram em suas invasões malucas".

Para outros, como o documentarista colombiano Freddy Muñoz Altamiranda, essa invasão já está em marcha, mas não é um avanço militar convencional.

"A Venezuela está enfrentando, há muitos anos, uma invasão não convencional operada através de estruturas paramilitares. As estruturas que não são novas e, embora tenham se popularizado na Colômbia sob o auspício de Álvaro Uribe, os Estados Unidos já as usaram nas guerras da Coreia e Vietnã, por exemplo".

Recentemente, Trump qualificou como desastrosa a saída da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A Rússia já acusou as forças externas, implicitamente os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, de desestabilizarem a república bolivariana.


Como afirmou o Ministério dos Exteriores russo em um comunicado em relação aos episódio de tensão e caos vividos recentemente na Venezuela pelo confronto nas ruas entre opositores e partidários do governo de Nicolás Maduro:

"Existe um papel destrutivo de forças externas. Aqueles que fomentam a desobediência pública com engenharia social exterior, devem prestar mais atenção aos resultados de suas ações na Síria, Líbia, Yemen e Ucrânia. Eles querem fazer o mesmo na Venezuela? Os problemas dos venezuelanos podem ser resolvidos pelos próprios venezuelanos".

Leia mais:


Al Assad: "O Cenário da Venezuela é Idêntico ao da Síria"







“Na Venezuela não há Comida, mas no Brasil sim”: A Nova Fuga da Fome na Fronteira do Norte






Fontes:
- El Microlector: ¿EXISTEN PLANES PARA UNA INVASIÓN MILITAR DE VENEZUELA?
- RT: ¿Está Venezuela al borde de una invasión militar?
- Resumen Latino Americano: Tropas estadounidenses en Honduras intervendrán en Venezuela, según el Comando Sur
- El Mundo: La participación de España y de EEUU en el golpe de Estado en Venezuela
- RT: Trump sobre salida de Venezuela de la OEA: "Es un desastre"
- Hispan TV: Trump tacha a Venezuela de ‘un desastre’ tras su salida de OEA
- RT: Rusia sobre las protestas en Venezuela: "Hay un papel destructivo de fuerzas externas"

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