O site afirma que o enorme vazamento sobre a CIA, o qual se tornou público esta terça-feira, é somente uma pequena parte dos documentos que tem em seu poder.
O WikiLeaks anunciou esta quarta-feira que a primeira parte de seu vazamento de documentos sobre a cyber espionagem global da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), apelidada pelo site de Year Zero (Ano Zero), representa somente 1% do Vault 7, como chama-se toda a série.
Vault 7 é uma enorme coleção de documentos sobre a cyber espionagem global desenvolvida pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), cuja publicação do WikiLeaks qualifica como o "maior vazamento da Inteligência da história".
A primeira parte, Year Zero, descobriu que a CIA goza de um arsenal inteiro de armas cibernéticas elaboradas por 5.000 hackers que trabalham para a agência. Este arsenal caiu nas mãos de 'hackers' e contratistas da agência que não tinham acesso autorizado ao mesmo, o qual depois foi entregue ao WikiLeaks.
O site promete publicar eventualmente mais informação da qual dispõe sobre a CIA, à medida que eles analisem e editem. Agora, o WikiLeaks se nega a revelar qualquer informação sobre os futuros vazamentos sobre a CIA.
WikiLeaks has released less than 1% of its #Vault7 series in its part one publication yesterday 'Year Zero'.— WikiLeaks (@wikileaks) 8 de março de 2017
Futuras entregas
O WikiLeaks prevê mais seis entregas de materiais sobre a CIA, que, segundo diz seu anúncio de hoje, compõem 99% do Vault 7. Se o Vault 7, cobre em geral, as atividades da CIA entre 2013 e 2016, o dossiê Year Zero que foi 'recentemente' obtido, cobre somente o ano passado.
O WikiLeaks publicará informação detalhada, incluindo aquelas sobre suas fontes, em cada entrega no momento de sua publicação. O WikiLeaks se comprometeu a não revelar nenhum dado que permita identificar suas fontes.
O WikiLeaks afirma que tem material suficientemente "impactante" para centenas de investigações midiáticas, e prometeu um breve acesso a mais publicações àqueles jornalistas que mostrem "excelência" no exame da informação já publicada.
No dossiê "há consideravelmente mais histórias midiáticas que os jornalistas ou investigadores são capazes de escrever", afirma o site.
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