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Processo Decisivo contra a Monsanto é Ignorado Pela ‘Grande Mídia’

terça-feira, 24 de novembro de 2015 |

Tudo Saudável, o menor preço em Produtos Naturais

O que acontece quando um advogado corajoso e alguns cidadãos tentam derrubar a Monsanto? A ‘grande mídia’ não noticia a respeito, para começar…

Esforços para divulgar uma ação coletiva contra a Monsanto por propaganda enganosa relacionado ao agrotóxico Glifosato, comercializado às toneladas no Brasil como ‘Roundup’, que deu entrada no Tribunal de Justiça de Los Angeles no dia 20 de abril de 2015 foram rejeitados por quase todos os meios de comunicação ‘de massa’.


Não diferem em nada entre si, grandes redes de notícias como a Fox, NBC, CNN, ABC ao se recusarem a noticiar que um processo contra a Monsanto foi ajuizado, de uma Globo, do Estadão, da Folha de São Paulo, (só para citar alguns veículos da ‘grande mídia’ do Brasil) deixarem de noticiar o fato de que os Deputados Federais querem retirar a obrigatoriedade da rotulagem dos produtos que contenham transgênicos no Brasil. (Editado em 10/08/2015).

Nos Estados Unidos, a proposta do deputado federal Mike Pompeo, dos Republicanos é chamada de DARK Act (Deny Americans the Right to Know), HR 1599, que iria dar imunidade jurídica à Monsanto e impedir que os Estados exigissem a rotulação dos transgênicos.

Aqui no Brasil, o propositor da retirada da obrigatoriedade da rotulagem transgênica é o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Você poderia pensar que noticiar sobre algo que o mundo inteiro quer ver – o primeiro passo para a queda efetiva da Monsanto – seria uma notícia ‘quente’; uma novidade interessante que todo jornal, emissora de rádio e que blogueiros iriam querer espalhar a notícia através de suas páginas com manchetes garrafais? Mas espere… somente seis corporações dominam toda a mídia americana, o que significa que não se pode contar com essa ‘sorte’.


É por isso que você tem que ir para sites como a Russia Insider ou a Al Jazeera para encontrar notícias verdadeiras, além de certos canais de notícias alternativas, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, e mesmo aquelas são caiadas de branco no Facebook e recebem classificações secundárias em páginas do Google, como acontece com a Revista ecoLÓGICA.

Matthew Phillips, o advogado que processa a Monsanto na Califórnia por publicidade enganosa nas embalagens do Roundup, pediu ao LA Times, New York Times, Huffington Post, CNN e Reuters, uma das maiores agências de notícias do mundo para se informarem sobre a ação judicial (Processo nº: BC 578 942), mas todos esses canais de comunicação bloquearam as informações fornecidas por ele.

Quando Christina Sarich, a autora do artigo que traduzo aqui, ligou para Phillips, ele disse a ela que tentou publicar no verbete sobre a Monsanto na Wikipedia, mas a informação sempre ‘desaparecia’. Ele mencionou também que notou o dasaparecimento de mensagens sobre este processo no Facebook.

Phillips aponta que, enquanto a Monsanto puder manter esse processo fora do radar das notícias nacionais dos Estados Unidos, sua base de mandantes seria relegada apenas para os cidadãos da Califórnia.

Se outros advogados utilizassem seu processo, escrito em Inglês, desprovido de ‘jurisdiquês’, para encorajar outros a usá-lo como base para que tomassem medidas contra a Monsanto, então de repente o número de pessoas a processar a empresa poderia facilmente ultrapassar a casa dos milhões. Isto é, se você se juntasse com todos os consumidores nos Estados Unidos (ou no Brasil), que compraram um frasco de Roundup em uma loja de produtos agropecuários (ou como nos USA, uma loja de DIY – Do It Yourself [ou Faça Você Mesmo]), nos últimos quatro anos, sem suspeitar que poderiam arruinar sua boa saúde.

Outra possibilidade, de acordo com Philips, relata Christina, é que a Monsanto poderia tentar ‘empurrar’ o processo, com inúmeros recursos jurídicos, até chegar a um tribunal federal, a fim de tentar contornar um julgamento adverso provável. Mas neste caso, a ação coletiva seria também aberta o outros consumidores, além daqueles que residem na Califórnia. Esta é certamente uma ideia que a Monsanto não quer semeada na psique americana.

Phillips está extremamente confiante de que está em uma boa posição em relação à Monsanto, na condução do processo atual, e a salvo de algum juiz que pudesse ser corrompido pela Monsanto.

Seu entusiasmo é palpável, já que muitos cientistas e eméritos professores se ofereceram para serem testemunhas-chave nesse processo, quando ele for a júri. O advogado diz que ele se recusa a entrar num acordo e espera que outros 49 promotores de justiça de outros 49 estados usem seu caso como jurisprudência. Brinca…

Loja Tudo Saudável

Os fatos do caso são realmente óbvios

Phillips também afirma que “propaganda enganosa” e “enganadora” são sinônimos de acordo com a lei californiana, de modo que o fato da Monsanto afirmar que existem enzimas em seu produto que não têm como alvo os seres humanos – bem, isso é muito mais que apenas enganosa. Este equívoco óbvio da Monsanto é  um segredo bastante conhecido entre muitos cientistas que são contrários aos transgênicos. Esta enzima está definitivamente presente em seres humanos.

Aqui está com uma declaração pode ser «enganosa» quando a Monsanto afirma que, “Roundup tem como alvo uma enzima encontrada apenas em plantas e não em seres humanos ou animais”, que realmente é:

A síntese EPSP, também conhecida como (3-phosphoshikimate 1-carboxyvinyltransferase) é encontrada na microbiota que reside no trato intestinal, e, portanto, a enzima é “encontrada em seres humanos e animais.” É, em parte, responsável pela ativação da imunidade e ainda ajuda nosso intestino e o cérebro a comunicarem entre si.

A síntese EPSP é encontrada entre outros micróbios benéficos que produzem neurometabolites, que são neurotransmissores ou moduladores da neurotransmissão.

Além disso, embora esta parte não será usada no processo de Phillip:

“Há cada vez mais evidências de que a exposição ao herbicida Roundup da Monsanto, pode ser uma causa subjacente de distúrbios do espectro do autismo (ver [19]). O glifosato, o ingrediente ativo, atua por inibição do-3-fosfato ácido sintetase (EPSPS sintase) da enzima 5-enolpyruvylshikimic na via do chiquimato que catalisa a produção de aminoácidos aromáticos. Este caminho não existe em animais, mas ela existe em bactérias, incluindo aqueles que vivem no intestino e são agora conhecidas por serem, tanto uma parte do nosso corpo, como nossas próprias células. Um dogma amplamente aceito é que o glifosato é seguro, devido à falta da enzima EPSPS em nosso corpo. Este, porém, não se sustenta agora que a importância da nossa microbiota para a nossa fisiologia é clara.”

Embora a Monsanto esteja ‘apenas’ a ser processada por propaganda enganosa neste caso, é um precedente importante para, eventualmente, derrubar um dos gigantes da biotecnologia que está envenenando o planeta. Deve enviar uma mensagem clara à Dow, Bayer, Cargill e Syngenta também.

Por favor, mostre à ‘grande mídia’ que não seremos silenciados, e passe essa informação para quem você conhece. Se você mora na Califórnia, considere tomar parte da ação. Se você é um advogado, Phillips está à disposição para discutir seu processo com você na esperança de que você irá adicionar seu estado para a crescente lista dos que lutam contra a agricultura industrial e as intimidações de biotecnologia.

Phillip foi convidado para falar na Los Angeles Marcha Contra a Monsanto. Você pode ler mais sobre o seu caso, aqui.

Conselho final do advogado?

O glifosato mata – é feito para tal.”

* O autor também tem um site para quem quer ir fundo para este processo.

Participe também da discussão no Fórum Anti-NOM.

Leia mais:











Monsanto é Acusada de Contaminar de Forma Intencional a Baía de São Francisco com PCBs










Fontes:
- Notícias Naturais: Processo decisivo contra a Monsanto é ignorado pela ‘grande mídia’
- Revista Ecológica: Processo decisivo contra a Monsanto é ignorado pela ‘grande mídia’
- Facebook: March Against Monsanto
- Monsanto Class Action: Monsanto/Roundup Class Action Lawsuit
- Go Fund Me: Help Raise Money to Defeat Monsanto
- Natural Society: Fortune Magazine Falsely Praises Monsanto – Here is How

Um comentário:

PADilla Prof. LUiZ Roberto Nuñes PADilla disse...

Desde que me conheço por gente, combati a corrupção e o desperdício de recursos (ecologia), propugnando pela racionalização de tudo, especialmente dos serviços públicos. Quando, sem querer, tornei-me procurador do Estado (era advogado a quase uma década quando prestei o concurso para procurador apenas como titulação no concurso para professor na UFRGS em 92; contudo, acreditei teria mais tempo e energia para a pesquisa e docência trabalhando na PGE-RS do que na advocacia).
Em 1994, sem saber onde estava me metendo ou perceber as dissimuladas represálias, entrei em rota de colisão com os psicopatas e os corruptos-carreiristas a serviço de multinacionais da morte, como a Monsanto. . Só fui entender o que realmente acontecia mais de uma década depois. Totalmente dissimulados, promoveram o desmanche sistemático da minha pessoa, assassinando minha reputação para esvaziar a credibilidade do meu combate.
Por combater a corrupção e, sofri, primeiro pelo grupo do Governador Brito, cuja principal privatização (da assistência técnica rural) evitei, e depois seguiu-se no governo do...

Olivio, figura carismática, assinava os atos decididos pela nomemklatura liderada pelo vice-Rosseto. Nomearam milhares de CCs e outorgaram FGs e diárias aos "companheiros" consumindo as verbas públicas cuja míngua virava pretexto para ampliar o arrocho vencimental iniciado no governo da NOM-PMDB http://www.padilla.adv.br/pgers/
A companheirada, ciente de que receberia FGs, diárias, e outras benesses para compensar o vencimento aviltante, corria para o concurso. Quem não era pétista, era corrido. Ao arrocho vencimental conjugavam-se dificuldades criadas para quem não era ou fingia ser "companheiro": sucataram os equipamentos, o computador não tinha memória, tinha apenas uma vaga lembrança, só aceitava a plataforma windows 95 lentíssimo impraticável de usar em pesquisas; cortaram a assessoria chegando ao ponto de sequer dispor de estagiário obrigando a fazer até xerox.
Quem passava no concurso e não apoiava o PT, era maltratado para desistir da carreira mal paga e de ambiente hostil. Retiraram as condições de trabalho e sobrecarregaram com prazos e tarefas, muitas só para tomar tempo, criando um ambiente desumano motivando a abandonar a carreira. Um procurador do Estado, por exemplo, desistiu para ser assessor do MP-RS porque no segundo escalão recebia vencimentos superiores aos da PGE-RS e ainda dispunha de ambiente de trabalho humano e tempo livre para outras atividades.
O arrocho vencimental da PGE era compensado com FGs, facilidades e mordomias outorgados à companheirada, como polpudas diárias livres de imposto de renda! Só num ano na PGE, foram concedidas 200 autorizações para viagem com despesas pagas e diárias livres de impostos publicadas no Diário Oficial: essas 200 diárias foram concedidas a um pequeno grupo de apenas 20% do quadro, todos perfilados com o Foro de São Paulo... Os demais? Sobrevivendo à míngua do vencimento arrochado pela inflação e pelo aumento da alíquota de contribuição previdenciária ao Ipergs e ao IRPF, quase todos foram embora, como comprova a listagem publicada em http://www.padilla.adv.br/pgers/desmanche/ com os mais de 200 procuradores do Estado concursados desligados da carreira para ir exercer outra atividade.
Isso permitiu ao Foro de SP, em 4 anos de governo, realizar dois concursos e aparelhar a PGE-RS, um dos casos mais flagrantes de partidarização.

 
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