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[Malaysia Airlines Voo 370] Empresa Desafia Internautas a Procurarem Avião em Imagens de Satélite

quarta-feira, 12 de março de 2014 |

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Uma empresa do estado norte-americano do Colorado recolheu imagens de satélite de uma área de mais de 3200 quilômetros quadrados, entre o Golfo da Tailândia e o mar do Sul da China, e convidou os usuários da Internet a passarem-nas um pente fino, em busca de eventuais destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido desde a madrugada de sábado.

A DigitalGlobe Inc lançou a campanha agora e colocou as imagens na plataforma Tomnod na segunda-feira e desafiou aos usuários a procurarem vestígios do aparelho, cujo desaparecimento é já considerado um dos mais misteriosos da história da aviação.

Se houver alguma coisa para ver à superfície [da água], veremos”, disse Luke Barrington, responsável pela informação geoespacial na empresa. “A questão é se estamos procurando no lugar certo”, acrescentou.
A iniciativa foi lançada antes de, nesta terça-feira, a Força Aérea da Malásia ter adiantado que algo de estranho teria passado com o voo MH370: o avião desaparecido com 239 pessoas a bordo, e sobre o qual até agora nada de concreto se sabe, teria voado centenas de quilômetros para oeste depois do último contato com a torre de controle. A área de buscas tem vindo a ser aumentada e incluiu também zonas em terra.

Foram recolhidas imagens de mais de 3200 quilômetros quadrados de mar 

O aparelho “mudou a rota depois de Kota Bharu e passou a voar a mais baixa altitude. O fez pelo estreito de Malaca”, disse à Reuters um alto responsável militar. No último contato com a torre de controle, o aparelho estava sensivelmente a meio caminho entre a cidade de Kota Bharu, na costa oriental da Malásia, e o extremo sul do Vietnã, e voava a 10.670 metros de altitude. Se confirmada a informação militar, significaria que o avião teria voado pelo menos cerca de 500 quilômetros depois do último contato que manteve com a torre de controle.

A Digital Globe desenvolveu ação semelhante quando o tufão Haiyan atingiu as Filipinas em novembro – disse ter mobilizado milhares de voluntários que assinalaram mais de 60 mil objetos que terão ajudado a registar a dimensão da destruição.

Dezenas de navios, aviões e helicópteros de dez países estão participando na operação de busca de vestígios do voo MH370, da Malaisya Airlines, que desapareceu quando fazia a ligação Kuala Lumpur-Pequim.

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Ainda não há rasto do avião desaparecido. A hipótese terrorista perde terreno mas a CIA não a descarta. Os dois passageiros que viajavam com passaportes roubados tencionariam emigrar para a Europa.

A Força Aérea da Malásia adianta que algo de estranho se terá passado com o voo MH370, ainda que a informação seja considerada por uma fonte da investigação como apenas mais uma teoria: o Boeing 777 desaparecido na madrugada de sábado, com 239 pessoas a bordo, e sobre o qual até agora nada de concreto se sabe, teria voado centenas de quilômetros para oeste depois do último contato com a torre de controle.


O diretor-geral da aviação civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, mostra a zona de buscas aumentada aos jornalistas

Citado pela agência, o jornal malaio Berita Harian noticiou que o avião, que seguia de Kuala Lumpur para Pequim, foi detectado por um radar militar perto da ilha de Pulau Perak, no extremo norte do Estreito de Malaca. Voava mil metros abaixo da altitude registada no último contato com a torre de controle civil. Nesse contato, o aparelho estava sensivelmente a meio caminho entre a cidade de Kota Bharu, na costa oriental da Malásia, e o extremo sul do Vietnã, e voava a 10.670 metros de altitude.

Mas outra fonte ligada às investigações, não-militar, disse que se trata apenas de uma das várias teorias que têm sido testadas nos quatro dias de buscas e investigações.

A hipótese de terrorismo – admitida depois de ter sido descoberto que dois passageiros viajavam com passaportes falsos – perdeu força, ainda que não tenha sido descartada. “Nas últimas 24 horas vimos a história mudar à medida que ficamos mais certos de que estes indivíduos não eram, provavelmente, terroristas”, disse Ronald Noble, secretário-geral da Interpol.

A Polícia tailandesa também desvalorizou a teoria de que os dois iranianos que viajavam com passaportes roubados, Pouri Nour Mohammadi, 19 anos, e Delavar Syed Mohammad Reza, 29, pudessem estar ligados ao desaparecimento do avião. “Não excluímos nada, mas o peso das provas vai contra a ideia de que estes homens estão ou estiveram envolvidos em terrorismo”, disse à Reuters Supachai Puikaewcome, um responsável da polícia malaia. Os jovens pretenderiam apenas emigrar para a Europa, onde quereriam chegar via Pequim. O mais velho pretenderia pedir asilo na Suécia, segundo a polícia do país europeu.

Em sentido contrário, relançando a hipótese terrorista, se pronunciou John Brennan, o diretor da CIA, os serviços secretos dos EUA. “Não, eu não a descartaria”, disse, em Washington.

Celulares de passageiros tocando

Um dado adiantado por familiares de passageiros juntou-se à escassa informação sobre o cada vez mais intrigante  mistério do voo MH370: familiares contaram que havia ainda celulares tocando. Um responsável da Malaysian Arlines também terá tentado ligar para telefones dos membros da tripulação, ouvindo sinal de chamada, segundo o Washington Post. Amigos ou colegas de outros passageiros viram ainda que o sinal da presença na conta de mensagens instantâneas QQ estava ainda ativo e online. Num dos casos, no entanto, no meio da tarde de segunda-feira, o usuário deixou de estar online.

Identificar a localização de um celular ligado não é necessariamente tarefa fácil e depende de como o operador tiver montado a infra-estrutura, explicou ao PÚBLICO o diretor de investigação e desenvolvimento do Sapo, Benjamin Mendes Júnior. As redes de telecomunicações são compostas por várias células e “o operador sabe a que célula o celular está ligado” num dado momento. Mas o problema é que, em função das características técnicas e do local, o raio de alcance destas células pode chegar às poucas centenas de quilômetros. Também é teoricamente possível que um celular toque e esteja desligado, nota ainda Mendes Júnior. Isso acontecerá nos casos, pouco frequentes, em que o usuário tenha pedido ao operador para que as suas chamadas sejam reencaminhadas para outro número.

As autoridades da Malásia disseram que estão agora investigando um a um os 12 tripulantes e os 227 passageiros. “Estamos investigando quatro áreas. Um, desvio, dois, sabotagem, três, problemas psicológicos entre passageiros e tripulação e, quatro, problemas pessoais entre passageiros e tripulação”, enumerou o chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar.

O dado mais concreto desta terça-feira sobre uma investigação que, apesar dos enormes meios envolvidos, está sempre esbarrando em becos sem saída e pistas que afinal não levavam a lado nenhum foi a nota de imprensa da Malaysian Airlines: “Quando entramos no quarto dia, o avião ainda não foi encontrado”, dizia. A empresa confirmou o alargamento da área da operação de busca no mar e também em terra – o Exército vietnamita está explorando zonas remotas de selva. “Não estamos excluindo nenhuma possibilidade”, insistiu a empresa. Dez países estão participando na operação de busca com dezenas de navios, aviões e helicópteros.

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Fontes:
- Publico: Empresa norte-americana desafia utilizadores da Internet a procurarem avião desaparecido
- Digital Globe: Crowdsourcing Campaign
- Tomnod: Missing Airplane: Malaysia Airlines MH370
- Publico: O Boeing 777 da Malaysia Airlines mudou de rota ou essa é só mais uma teoria?

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