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Depois do Climategate, Geleiragate e agora o Amazoniagate

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 |

Tudo Saudável, o menor preço em Produtos Naturais
Blog A Nova Ordem Mundial


Depois do Climategate, tivemos o GeleiraGate, no qual foi exposto ao ridículo o relatório do IPCC de 2007 que afirmava que as geleiras do Himalaias muito provavelmente derreteriam ate 2035. Foi descoberto que a fonte da notícia, um artigo na revista NewScientist em 1999 que foi desencavada em 2005 em um relatório do da ong WWF, baseados em uma entrevista por telefone com Syed Hasnain, um cientista indiano. O próprio Hasnain admitiu que a afirmação foi mais uma especulação, e que não havia nenhum estudo científica por trás dela. Quando um glacialogista refutou o relatório do IPCC baseado em um relatório do governo indiano, o chefe do IPCC, Rajendra Pachauri, que recebeu juntamente com Al Gore o premio Nobel em 2007, chamou os estudos de ciência "voodoo", desprezando totalmente as críticas.

O instituto de Pachauri, TERI (Instituto de Energia e Recursos), recebeu 310 mil libras da Carnegie Corporation de Nova York e 2.5 milhões de euros da União Européia, sendo que as doação foram obtidas utilizando o degelo das geleiras como uma das principais justificativas.

Em 19 de janeiro o IPCC reconheceu que que "a afirmação que as geleiras desapareceriam foi um erro, mas que isto não muda a idéia de que o homem esta mudando o clima."

Enfim, depois do "Geleiragate", temos um novo "gate" que agora diz muito a respeito ao nosso querido pais Brasil.

  • AmazoniaGate

Parece que, não contente em ter mentido para nós sobre o encolhimento das geleiras, aumento de furacões e os níveis do mar, o relatório da última avaliação do IPCC também nos contou uma carga completa de mentiras sobre o perigo das alterações climáticas para a floresta amazônica.

Esta afirmação pode ser encontrada no capítulo 13 do relatório do Grupo de Trabalho II, a mesma parte do quarto relatório de avaliação do IPCC em que são feitas as absurdas afirmações sobre as geleiras do himalaia. Lá, a surpreendente alegação é de que:

Até 40% das florestas amazônicas poderiam reagir drasticamente até mesmo a uma pequena redução na precipitação; isto significa que a vegetação tropical, hidrologia e o sistema climático na América do Sul poderia se modificar muito rapidamente para um outro estado de equilíbrio, não necessariamente produzindo mudanças graduais entre a situação atual e futura (Rowell and Moore, 2000). É mais provável que as florestas serão substituídas por ecosistemas que teriam mais resistência aos múltiplos estresses causados pelo aumento da temperatura, secas e incêndios, tais como savanas tropicais.
À primeira vista, a referência parece ser suficiente, mas olhando mais a frente se vê:

Roswell, A e P.F. Moore, 2000: 2000: Revisão Global de IncêndioFlorestais. WWF/IUCN, Gland, Suíça, 66 pp.

Este, então, parece ser um outro relatório do WWF, realizado em conjunto com a UICN - A União Internacional para a Conservação da Natureza.

O link dado não está mais ativo, mas o relatório está no site da IUCN. Além disso, a IUCN, juntamente com a WWF, é um outro grupo de interesses e o relatório não é "peer-reviewed" (revisado academicamente). De acordo com as regras do IPCC, ele não poderia ter sido usado como uma fonte primária.

A história fica ainda melhor. Os dois autores/peritos do relatório do WWF tão casualmente citado pelo IPCC como parte de seu processo, aham, "robusto" e "peer-reviwed" (revisado academicamente) não eram nem mesmo especialistas na Amazônia. Um deles, o Dr. Moore PF, é um analista político:

Minha formação e experiência em todo o mundo tem exigido e desenvolvido habilidades políticas e analíticas de alto nível. Eu tenho um forte entendimento de administração, revisão legislativa, análise e investigações geradas através do envolvimento ou gestão do processo do Fundo Florestal Australiano, inquéritos parlamentares e governamentais, investigações e observações Coronial pública sobre tarifação da água, acesso e direitos de uso e da legislação de vegetação nativa na Austrália e leis de incêndio e recursos naturais, regulamentos e políticas na Indonésia, Vietnã, Tailândia, África do Sul e Malásia.

E o autor Andy Rowell é um jornalista freelancer (para o Guardian, tinha que ser) e ativista verde:
Andy Rowell é um escritor freelance e um jornalista de investigação com experiência de mais de 12 anos em meio-ambiente, alimentos, da saúde e globalização. Rowell realizou investigações de ponta para, entre outros, Action on Smoking and Health, The Campaign for Tobacco-Free Kids, Amigos da Terra, Greenpeace, IFAW, a Organização Pan-Americana da Saúde, Project Underground, a Organização Mundial de Saúde, World in Action e WWF.
Mas o descaramento do IPCC não termina aí. Após procurar no relatório do WWF de "cabo a rabo", não foi encontrada nenhuma evidência para suportar a afirmação do IPCC de que "40% da Amazônia está ameaçada pela mudança climática."

O site Watts Up With That fornece uma longa e preocupante lista de artigos não-revisados por especialistas publicados pelo WWF (World Wildlife Fund) citados como prova no quarto relatorio do IPCC. Não estaria em tempo para que o IPCC seja despojado do seu Prêmio Nobel da Paz?

Não podemos deixar de sonhar.

A mídia brasileira na época repetiu como um fiel papagaio as mentiras do IPCC.

Fontes:
Telegraph/Blog James Delingpole: After Climategate, Pachaurigate and Glaciergate: Amazongate
EuReferendum: And now for Amazongate

2 comentários:

asaph eleutério disse...

Não sou contra os argumentos expostos aqui, mas fui atrás dos curriculum dos dois caras responsáveis pela revisão.

O tal Dr. Moore PF, ou seja, Dr. Peter F. Moore, é PhD em Análises Políticas e Especialista em "Forest Fire" (não sei traduzir isto, mas está no link). www.ifmeg.com/CV/Dr Peter Moore.pdf

Sobre o Andy Rowell. Nada. Realmente, uma palhaçada.

Rosana disse...

Se o avanço dos mares não é real, como explicar as fotos do Rio de Janeiro desde os anos 40 até hoje?
A área de areia diminuiu muito e eu sei que não foi o avanço da população pro mar porque desde as fotos dos anos 40 a calçada já estava lá.
A calçaca fica no mesmo lugar mas a superfície de areia diminuiu. A água fica cada vez mais perto (e não é a simples maré, porque a água distante hoje em dia não deixa nem metade da superfície de areia de antigamente).

Como???

 
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