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Da França Uma Homenagem a Gustavo Barroso (1888-1959) O Maior Ativista Anti-NOM do Brasil!

sábado, 1 de fevereiro de 2014 |

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O texto que segue é de um site francês, traduzido pela equipe do Blog Anti-NOM

Desde a morte há quase cinquenta anos de um dos maiores representantes do nacionalismo brasileiro - Gustavo Barroso - havia um grande vazio em nossa cultura, que agora está cheia de pornografia, violência e mentiras. A Academia Brasileira de Letras perdeu um de seus principais intelectuais, cujo lugar foi ocupado por escritores estúpidos como Paulo Coelho [1] e Zélia Gattai [2] ... O Brasil tem assim, perdido com a morte de Barroso.

Se um intelectual como Barroso está agora esquecido, é por causa de seu apoio ao movimento integralista brasileiro e como um adversário de "inimigos do Brasil".

Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso nasceu na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, em 1888. Seu pai era um brasileiro que estava sempre em contato direto com a elite intelectual e artística do nosso país. Sua mãe, de origem alemã, nunca imaginou que um dia o "pequeno Gustavo" tornaria-se um ícone nacional.


A variada carreira de Barroso, a vida de advogado, diretor de periódicos, desenhista, ilustrador, romanista, poeta, mestre do folclore brasileiro, ensaísta, tradutor, diplomata, jurista e professor.

Ele ocupou cargos oficiais em muitos órgãos nacionais e estaduais, incluindo os de Secretário do Interior e Justiça do Ceará (1914), Representante do Ceará (1915-1918), secretário da Delegação Brasileira à Conferência de Paz Venezuela (1918-1919), inspetor escolar do Distrito Federal (1919-1922), diretor do Museu Histórico Nacional (desde 1922), representante da Comissão Internacional de Monumentos Históricos na Liga das Nações.

Ocupou vários cargos na Academia Brasileira de Letras, incluindo Primeiro Secretário e Secretário (1923-1959) e foi presidente da Academia por dois mandatos. Ele também foi membro de várias sociedades científicas no exterior, incluindo a Academia Portuguesa da História e da Academia das Ciências de Lisboa.

Pioneiro no estudo da cultura regional brasileira, Barroso foi uma das três pessoas designadas para coordenar os estudos do folclore brasileiro. Ele publicou em francês Mythes, contes et legendes des indiens du Brésil (1933). Seu primeiro livro Terra do Sol foi dedicado ao povo de seu estado natal, o Ceará.

Seu quase meio século de escrita resultou em cerca de 150 livros.

Integralismo

Em 1932, Plínio Salgado [1895-1975] (ele próprio um eminente escritor) lançou um manifesto à nação brasileira. Então, a Ação Integralista Brasileira foi fundada para se opor aos objetivos coloniais do capitalismo internacional.

Salgado conheceu Barroso em uma conferência em 1933.  Com Miguel Reale, esses três homens se tornaram os maiores representantes do movimento nacionalista brasileiro, que atraiu quase dois milhões de seguidores.

Durante este tempo, Barroso escreveu muitos livros explicando a doutrina do fundamentalismo, incluindo O Integralismo em Marcha; o Espírito do Século XX; O Quarto Império; Brasil -Colônia de Banqueiros;  Judaísmo, Maçonaria e Comunismo; A Sinagoga Paulista; e Corporativismo, Cristianismo e o Comunismo. Devido a estes livros, Barroso foi considerado "anti-semita".

No entanto, o movimento é fortemente baseado no cristianismo, Salgado respondeu a estas alegações de que "ninguém pode falar contra a raça da mãe de Jesus."

Barroso escreveu em seu livro Judaísmo, Maçonaria e Comunismo (1937):

""Entre nós, o anti-semitismo não pode provir dum sentimento racista. O que traz o mundo nos sobressaltos contínuos atuais, minado pelo revolucionarismo e pelo terrorismo, é justamente o racismo judaico. ... Nós não podemos aceitar estrangeiros completamente separados da nossa vida nacional, laminados em assentamentos israelenses [sic], influenciar o destino da nação, perturbar o político, o ritmo da economia e da política pública. Dominante imprensa e propaganda, arrogante quando eles não podem dar ordens, interferindo na vida financeira no mercado e na indústria, eles não assimilam e não identificam os interesses nacionais, nem se preocupam com si mesmos".

Não compreende por que o nome de Gustavo Barroso desapareceu das bibliotecas e de nossa história? Seus próprios livros dão a resposta.

Barroso morreu em dezembro de 1959. Mas longe das bibliotecas e escolas, o seu espírito vive em cada nacionalista em todos os aspectos do Brasil: Anauê! [3]

Notas:
[1] Autor de best-sellers.
[2] Romancista e esposa do falecido Jorge Amado, escritor e fervoroso comunista.
[3] Anauê: "Você é meu irmão", expressão nativa e saudação integralista.

Artigo publicado na revista New Zealand "ocidental Destino", n º 35, Maio de 2004.

Leia mais:






Fontes:
- O Quarto Império: Uma Homenagem a Gustavo Barroso (1888-1959)
- VoxNR: Un hommage à Gustavo Barroso (1888-1959)

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