EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa

Monday, 29 March 2010 |


A vacina escolhida não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Portugal), foi "estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Européia do Medicamento

A vacina que está a ser usada em Portugal contra a gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde dos que a tomam. Trata-se da Pandemrix, vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde e escolhida pela Agência Européia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros. E em relação à qual o Infarmed garante terem sido feitos todos os testes de qualidade.

No entanto, a Pandemrix está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha da sua utilização, dando como justificação o fato de os políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra (leia matéria). O presidente do Colégio Alemão dos Médicos de Família refere mesmo que os "potenciais riscos ultrapassam os
benefícios" e, segundo Michael Kochen, este é um "teste em larga escala feito à população alemã" enquanto o Ministério da Saúde veio a público esclarecer que a Pandemrix não tem efeitos secundários mais graves que a vacina alternativa. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Klaus Schroeder, foram encomendadas 50 milhões de doses de Pandemrix e não de outro preparado, porque pode ser produzida quatro vezes mais rapidamente do que a Cevalpan. Refira-se que 22 Governos europeus já encomendaram 440 milhões de Pandemrix.

Em Portugal, membros dos grupos prioritários recusaram a vacinação, designadamente políticos e a classe médica. Ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, considerou que a recusa de médicos e de outros profissionais de saúde deve ser aceite com "prudência e bom-senso" porque acha esta reserva "natural" quando se trata de profissionais que "estão mais envolvidos no meio; sabem mais do ponto de vista técnico/científico o que se passa e sabem que não há ainda resultados verdadeiramente sólidos que permitam determinar com clareza se a pessoa deve ser vacinada".

Nos EUA, a Pandemrix não foi aprovada porque contém uma substância, o esqualeno, que alegadamente provoca a alteração do sistema imunitário. Vários estudos ligaram os seus efeitos à síndrome da Guerra do Golfo porque terá sido utilizado como adjuvante na vacina do antrax. O que está em causa nesta vacina, segundo os seus detractores, são dois componentes que se encontram tanto na própria vacina como no adjuvante que lhe é adicionado para aumentar os efeitos.

Apesar de a vacina da GlaxoSmithKline (GSK) estar em conformidade com as regras européias da Organização Mundial de Saúde (OMS), ela contém, segundo a informação que esteve no site da farmacêutica até ontem a meio do dia, cinco microgramas de timerosal - na vacina - e 10, 69 miligramas de escaleno - no adjuvante -, cujos efeitos secundários são polêmicos e considerados insuficientemente testados nos seres humanos. Estes dois produtos são necessários para potenciar os efeitos da vacina de modo a que a já gigantesca produção do medicamento satisfaça a procura em menos tempo de produção. O escaleno reduz o tempo da cultura de vírus inactivos e o tiomersal permite utilizar o sistema da multidose.

A preocupação da OMS perante os riscos das vacinas para a H1N1 é tão grande que responsabiliza as autoridades médicas nacionais para os alegados riscos e benefícios das vacinas disponíveis antes de as licenciarem, porque "quando vacinas pandémicas são administradas a tantos milhões de pessoas pode não ser possível identificar situações raras". Aconselha a monitorização intensa e comunicação imediata dessas situações e a troca a nível mundial desses dados.

A GSK, contactada pelo DN, considera que no caso do esqualeno "não existem estudos conclusivos que permitam estabelecer relação entre causa e efeito" e confirma que a substância permite "com menos fazer mais" porque é um "amplificador de sinal". No caso do timerosal, refere que "a pequena dose de mercúrio de 25 microgramas" não "induz malformações no sistema nervoso dos bebés nem ameaça o de-senvolvimento dos embriões" e que está muito abaixo do "limite aceitável para as grávidas de 60 kg, que é de 96 microgramas".

O Infarmed - a Autoridade Nacional do Medicamento - confirma que as duas substâncias encontram-se na Pandemrix, mas que "as afirmações sobre o timerosal e o esqualeno não são, de fato, nem corretas nem verdadeiras". Esclareceu ao DN que a vacina foi aprovada por "procedimento centralizado" - pela Agência Européia do Medicamento - e que ficou homologada para todos os Estados membros.


O Infarmed informa, também, que "durante o processo de avaliação foram ponderados todos os aspectos relativos à qualidade, segurança e eficácia de um medicamento, sendo estabelecida uma relação benefício-risco. Na situação em apreço, o benefício foi considerado superior ao risco, razão pela qual a Agência Européia emitiu uma posição favorável à autorização do medicamento".


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Até o momento eu não consegui ainda saber se a vacina da GSK utilizada no Brasil é a Pandemrix. Se alguém souber, por favor responda nos comentários.

Fontes:
DN PortugalEUA recusam vacina para gripe A usada na Europa

5 comentários:

Thales said...

Excelente matéria...parabens!

Anonymous said...

É PANDERIX SIM E EU COLOQUEI O LINK NO SITE CONFIRMANDO .VOU COLOCAR DE NOVO.
PS:VÁRIAS REAÇÕES ONDE TRABALHO,PARALISIAS NOS MEMBROS, ASMA,BAIXA PLAQUETÁRIA,INS.REPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM DESMAIO,ETC

Anonymous said...

MATADA A CHARADA:É PANDERIX DA GSK(PROCURE NO GOOGLE EM VEZ DO YAHOO,E SEM FAZER PERGUNTA,COLOQUE ASSIM NO GOOGLE (NUNCA PERGUNTE,SÓ FAÇA AFIRMAÇÃO):"FARMACÊUTICA DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO NO BRASIL"

http://www.cremeb.org.br/data/site/uploads/arquivos/Clipping_Saude_05.01.2010.pdf


O primeiro lote de vacinas, 40 milhões de doses, foi comprado em novembro de 2009 do laboratório
GlaxoSmithKline (GSK) por US$ 257,2 milhões (cerca de R$ 444,7 milhões). O contrato mais recente,
firmado na última semana, prevê o fornecimento de 10 milhões de doses pelo Fundo Rotatório de Vacinas
da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas, braço da OMS). O custo será de US$ 70 milhões (cerca
de R$ 122,5 milhões).
Em nota, o Ministério da Saúde informa que encomendou 33 milhões de doses do Instituto Butantan por
US$ 250,8 milhões (R$ 438,9 milhões). O governo de São Paulo, ao qual o instituto está subordinado,
divulgou nesta terça-feira que vai fornecer 41 milhões de doses para o Ministério da Saúde

Antonio said...

Antonio said...

Boa dia a todos , sobre a questão de vacina , tem de cuidar a vacina que toma , mais a minha esposa é emfermeira e o que se cuida muito são as datas de validade , e conversar com a pessoa que ira tomala , para caso haja no proprio organismo rejeição se no caso a pessoa for alérgica a tal dose , nós por exemplo tomemos a vacina contra a gripe H1N1 EU meu Filho e minha Esposa , não deu efeitos colaterais nenhum e estou a mais de 6 meses sem pegar gripe, fiquei imunizado , é sinal que a vacina foi boa , não podemos ir atraz de boatos , temos de ver coisas veridicas , quem tomou a vacina e morreu ,não foi por causa da vacina , mais sim o seu organismo já estava se manifestando alguma doença e seu sitema imunológico baixo e a doença se expandiu rapido e veio a falecer, por isto digo o que sei por experiencia propria não porque alguem me falou que fez mal ou alquele comentou , porque o dito Brasileiro já tem o costume de fazer uma tempestade em um copo de água , me acidentei um certo dia e maxuquei minha perna de moto , meu vizinho chegou em casa e disse que eu tinha quebrado as duas pernas ve a situação da coisa como almentam as coisas, não tenho nenhum vinculo com governo , midia , reporter nada , mais sempre gosto de saber as coisas a fundo , se nós usamos a vacina H1N1 e não deu nada , efeito nenhum , só se a minha dose era especial diferente das outras , dificil mais igual a todas, mais me admiro com tem todas estas noticias sobre a vacina , ´pode ter sido outras doenças qie já estavam começando e a vacina deu efeito em cima da doença .

Anonymous said...

Prezado Sr. Antonio,

O pessoal que desenhou a vacina não é besta a ponto de fazer algo que todo mundo perceba, pois se todo mundo passar muito mal logo após a vacina, é óbvio que vão descobrir o que causou mal. Você já ouviu falar de roleta russa? Gosta de jogar roleta russa? Acha que se o jogador não levou o tiro, é porque nunca vai levar e pode continuar jogando roleta russa numa boa???

Veja o caso da vacina anti rabica, que deu tanto problema, que foi suspensa até hoje. Parece que em nosso pais, as pessoas se preocupam mais com animais do que com seres humanos.

O que existe no caso da vacina é que: se os efeitos ocorrem após algum tempo, ninguém os relaciona à vacina, porém, no exterior já estão crescendo os estudos que demonstram que muitos males considerados "normais" são causados pelas vacinas.

Se tem duvidas sobre os possiveis males da vacina, leia o manual da própria ANVISA, orientando aos vacinadores sobre o que fazer em caso de reações adversas, inclusive MORTE, no posto de vacinação:

Notificar e investigar adequadamente os EAPV graves:
1. Sindrome de Guillain-Barré (vigilância das paralisias f
para captação em todas as faixas etárias)
2. Anafilaxia
3. Morte súbita e inesperada e
4. Novos eventos adversos graves e/ou inusitados
Gerenciar e monitorar os EAPV com tomadas rápidas de de
1. Implementação do sistema de informação

pagina 18

fonte:

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=4&ved=0CCoQFjAD&url=http%3A%2F%2Fportal.saude.gov.br%2Fportal%2Farquivos%2Fpdf%2Fprotocolo_eapv_influenza_01_03_10.pdf&rct=j&q=anvisa%20manual%20vacina%C3%A7ao%20h1n1&ei=5rdETaq6PML7lwfEqdHoDw&usg=AFQjCNHKECWkapyy0QATtrzdL1R2NqSrkA&cad=rja

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